Insumos alternativos elevam margens no MT

Farelo de algodão, que apresenta 38% de proteína bruta, pode ser o substituto mais atrativo e barato para o farelo de soja

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Com o início do outono e as perdas nutricionais das pastagens, os pecuaristas de gado leiteiro de Mato Grosso podem elevar o poder de compra de insumos para ração optando por matérias-primas alternativas, diz o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Com várias opções de fonte de proteína bruta (PB), somadas às perspectivas de menores preços dos grãos neste ano, o poder de compra do pecuarista pode ser melhor em 2019”, avalia em relatório.


O farelo de soja é o mais utilizado como fonte de proteína bruta para as vacas, com 46% de PB por tonelada e custo de R$ 2,35 por PB. No entanto, o Imea informa que o farelo de algodão pode ser o substituto mais atrativo, pois apresenta 38% de PB e chega a ser R$ 0,99 por PB mais barato que o farelo de soja.

Em seguida, nota-se que o DDG também pode ser mais econômico, uma vez que tem preço R$ 0,73 por PB mais baixo que o derivado da soja e conta com 34% de proteína bruta. “Estima-se que a safra 2018/2019 de milho será a segunda maior de Mato Grosso, o que pode deixar o preço do DDG ainda mais competitivo”, acrescenta o instituto.

Ainda de acordo com a análise, o preço do leite pago ao produtor em março, referente à captação de fevereiro, aumentou 0,94% ante os valores pagos no mês anterior, para R$ 1,07 por litro. Segundo o Imea, o reajuste só não foi maior porque a margem bruta da mussarela, principal derivado produzido no Estado, está apertada, impedindo maiores remunerações aos produtores.

Na indústria, o preço da mussarela caiu 0,72%, para R$ 15,22 por quilo, enquanto o consumidor final viu um aumento de 1,94% no produto, a R$ 36,06 por quilo. O preço do leite UHT na indústria subiu 23,50% na variação mensal, para R$ 2,68 por litro. “A oferta restrita deste produto, aliada a uma melhora na demanda por causa da volta às aulas, foi o principal fator para o reajuste”, explica o estudo.

Ao consumidor, a valorização ficou em 3,25%, para R$ 3,42 por litro. A captação de leite no Estado registrou queda de 14,15%, resultado atrelado à menor quantidade de dias úteis no mês de fevereiro em relação a janeiro.

Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

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