Períodos de festas podem garantir bolso cheio dos pecuaristas

Aproximação do Ano Novo Chinês ajuda a manter demanda aquecida e arroba do boi em patamares recordes

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Em períodos de festanças no Brasil, tradicionalmente o consumo de carne bovina aumenta – como abrir mão do inexorável churrasco com familiares e amigos? Pois na China, é a mesma coisa: os importadores de proteína não têm medido esforços para abastecer o seu mercado interno, antecipando o período de comemoração do Ano Novo Chinês, em 25 de janeiro de 2020. Essa explosão de demanda vinda do país asiático, portanto, já começou algum tempo – vide os números recordes de exportações de carne bovina registrados pelos principais países fornecedores mundiais da commodity, incluindo o Brasil.

A epidemia da peste suína africana, que dizimou o rebanho de porcos no gigante chinês, reforça ainda mais essa necessidade do país em acelerar a busca por proteínas (de origem animal) produzidas fora de seu país.


Nesse contexto, após o período de festas (tanto no Brasil, quanto na China), há possibilidade que os níveis de embarque se acomodem. Nesse sentido, para não correr o risco de perder esta atual “onda altista” dos preços do boi gordo, o pecuarista brasileiro deve estar atento aos mecanismos de proteção (hedge) existentes na bolsa de mercadorias B3.

Os analistas Gustavo Machado e Caroline Matos, ambos da Agrifatto, sugerem como uma das estratégias de garantia de lucratividade o uso do mercado de opões. “Com os preços futuros valorizados, essa ferramenta seria uma maneira segura de garantir valores mínimos de venda nos próximos meses”, dizem os analistas no último relatório semanal do mercado de boi gordo.

Nessa modalidade de opções, a compra de uma opção de venda futura do boi gordo (operação chamada no mercado de PUT) funciona como uma espécie de seguro, garantindo um preço mínimo para os bois terminados do pecuarista. Ou seja, esse tipo de negociação gera um direito, mas não um dever; o produtor não é obrigado a exercer a opção de venda em caso do preço da arroba no mercado físico venha a superar o valor estipulado pelo contrato de outubro.

Nas nuvens – Segundo levantamento da Agrifatto, em média, o contrato futuro de boi gordo com vencimento em janeiro/2020 subiu 5,77% na última semana, de R$ 184,50 para R$ 195,15/@ (valor da última sexta-feira, 8/11). O contrato para maio/2020 também surpreendeu, com avanço de 5,15% no mesmo período, para R$ 194/@ – alta semanal de R$ 9,50/@. O contrato para outubro/ 2020 alcançou o patamar em R$ 200/@ na última quarta-feira, 06/11.

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