Peste suína na Alemanha pode favorecer embarques do Brasil para China

Junto com os Estados Unidos, Brasil teria capacidade de abastecer os asiáticos, diz o analista norte-americano Len Steiner, do Steiner Consulting Group

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Na quinta-feira, a Alemanha, maior produtora de carne suína da Europa, confirmou seu primeiro caso de peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) em um javali no estado de Brandenburg, próximo à fronteira com a Polônia. Em entrevistas às agências internacionais, o analista norte-americano Len Steiner, do Steiner Consulting Group, disse que o “Brasil e os EUA são dois países que podem substituir o fornecimento de carne suína alemã na China se o comércio de carne suína for suspenso.

Porém, o consultor acredita que, no momento, o caso de ASF na Alemanha não terá um impacto significativo no fornecimento de carne suína na Europa. No entanto, acrescenta ele, se os países que atualmente compram da Alemanha decidirem suspender o comércio, isso poderia aumentar a demanda por carne suína dos EUA e de outros países fornecedores, como o Brasil.


Segundo informações da agência Reuters, o governo da Coreia do Sul já relatou que suspenderá as importações de carne suína da Alemanha.

De acordo com o analista Steiner, os EUA e a União Europeia têm incentivado a regionalização que permitiria a continuidade do comércio em áreas não afetadas por um surto de doença da peste suína africana. “A Alemanha e outros países da União Europeia têm pressionado muito por isso porque há algum tempo os ASF batem à sua porta”, disse o consultor.

A ministra da agricultura alemã, Julia Kloeckner, declarou à impressa local que o governo alemão já manteve contato com a China. Não existe um acordo formal entre os dois países sobre a peste suína africana. De janeiro a abril, a Alemanha exportou 158 mil toneladas de carne suína para a China, o dobro do volume registrado no mesmo período de 2019.

Os EUA se tornaram o principal fornecedor de carne suína para a China este ano. O país asiático importou 477.694 toneladas de carne suína norte-americana nos primeiros sete meses do ano.

As importações de carne suína oriunda de países da União Europeia representaram 53% do total das compras do produto feitas pela China ao longo de ano, informou Steiner. A Alemanha foi o segundo maior fornecedor de carne suína da UE para a China. Fonte: Reuters.

 

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