O aumento da demanda chinesa por proteína animal após os efeitos da peste suína africana no país ainda não impactou o mercado de carne bovina argentino, segundo observa a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (Ciccra) em seu relatório mensal.
“O grave problema pelo qual a China está atravessando, com intensificação da peste suína africana, até o momento não gerou aumento da demanda sobre o setor bovino no nosso país”, comenta a instituição em nota.
A Ciccra descarta ainda efeitos sobre as exportações de carne suína do país, dado que apenas três novos frigoríficos foram habilitados pelo chineses e estão trabalhando com quase 100% da sua capacidade de produção.
“Por consequência, resta muito pouca capacidade para atender a demanda chinesa. Por outro lado, custou muito trabalho a esses frigoríficos ingressar no mercado russo e os exortadores a esse mercado não o abandonarão facilmente”, pondera a entidade representativa da indústria argentina.
Ainda de acordo com a Ciccra, o cenário internacional após a crise com a peste suína na China “seguramente” estimulará o investimento em novas criações e na ampliação e modernização de frigoríficos suínos no país.