PIB do Agro acumula alta de 8,48% de janeiro a agosto

Segundo o Cepea, os destaques no período são os PIBs dos segmentos primário e de agrosserviços, que, em 2020, já subiram expressivos 23,03% e 7,28%, respectivamente

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Foto: Rafael Rocha

O produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro acumula alta de 8,48% de janeiro a agosto em comparação com igual período de 2019, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em nota divulgada nesta quarta-feira (10/12). Especificamente em agosto ante igual mês do ano passado, o avanço foi de 1,65%. O cálculo é feito pelo Cepea/Esalq-USP em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O crescimento do PIB agropecuário é atribuído à safra recorde de grãos 2019/20 e à forte alta dos preços agropecuários – resultado do reforço na demanda, tanto interna quanto externa, e do câmbio favorável.


Os segmentos primário e de agrosserviços foram os de maior destaque no ano, com alta, respectivamente, de 23,03% e 7,28%, diz o centro de estudos.

Já a agroindústria foi o setor mais afetado pela pandemia de covid-19. Com recuos em abril e maio, este indicador vem se recuperando desde junho e, até agosto, apresenta 0,9% de desempenho negativo. “É importante ressaltar que as dificuldades para o crescimento do PIB agroindustrial se relacionam sobretudo às atividades de base agrícola”, cita o Cepea, que continua: “A agroindústria da pecuária, por sua vez, tem apresentado crescimento no período, impulsionada pelos maiores preços das carnes e dos laticínios frente a 2019”.

Quanto ao crescimento significativo do PIB do segmento primário na parcial de 2020, pesquisadores do Cepea indicam que reflete, pelo lado da oferta, a volumosa produção de grãos – vale lembrar que o País produziu safra 2019/2020 recorde. Além disso, o avanço se deve à forte alta nos preços agropecuários reais, resultado dos aumentos expressivos na demanda, tanto externa quanto doméstica, e do alto patamar da taxa de câmbio. No mercado doméstico, os instrumentos de políticas públicas voltados à garantia de renda aos mais impactados pela crise gerada pela pandemia têm contribuído para a sustentação da demanda. Quanto às exportações, além da demanda crescente, reforçada pelo “efeito China”, a rentabilidade e a competitividade têm sido favorecidas pela desvalorização do Real frente ao dólar.

Pesquisadores do Cepea concluem que, de modo geral, apesar de a pandemia ter afetado negativamente o agronegócio em diferentes momentos do ano e particularmente setores específicos – como hortícolas, flores e leite e diversas agroindústrias -, o desempenho geral do PIB tem se mostrado bastante favorável.

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