O recebimento de salários neste início do mês ainda não surtiu o efeito esperado no mercado do boi gordo, que continua operando com poucos negócios nas principais praças do País.
Havia uma expectativa de um aquecimento da demanda interna de carne bovina não só pela entrada de dinheiro no bolso do trabalhador brasileiro, mas também pelo fato dos frigoríficos estarem trabalhando com escalas de abate bastante curtas.
No primeiro dia da semana, o Indicador ESALQ/B3 do boi gordo fechou o período com ligeira queda de 0,36%, cotado a R$ 151 (valor à vista, em São Paulo), ante o valor R$ 151,55, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
No entanto, o preço atual do boi gordo está acima do valor registrado em igual período de fevereiro, quando era negociado a R$ 148,50 na praça paulista.
No acumulado do ano, porém, a arroba do boi gordo apresenta desvalorização de 1,5% em Sã Paulo, em comparação ao valor registrado no último dia útil de dezembro (R$ 153,40).