A necessidade de recompor as programações de abate, em preparação ao início de setembro, fez com que os frigoríficos indicassem preços mais altos aos pecuaristas nesta semana, informa a Agrifatto.
Em São Paulo, além da baixa disponibilidade de boiadas, a proximidade da virada de mês fez com que as indústrias ofertassem preços maiores pela arroba na última quarta-feira, confirma a Scot Consultoria.
Segundo levantamento da Scot, no Estado, a arroba do boi gordo ficou cotada em R$155, à vista, livre de Funrural. “Vale destacar que, para animais jovens (até quatro dentes), há negócios ocorrendo em torno de R$ 3 a R$ 4 acima do valor da arroba no balcão”, destaca.
Além de São Paulo, a cotação do boi gordo subiu nas praças de Dourados-MS e sudeste de Rondônia. Nas demais, os preços ficaram estáveis.
Ontem (28/ago), o indicador Esalq/B3 fechou R$ 157,70/@, alta de 0,51% no comparativo diário – a máxima alcançou R$ 163,47/@, de acordo com a Agrifatto.
Na bolsa de mercadorias B3, o contrato com entrega para outubro, o mais negociado do dia, fechou R$ 160,60/@, alta de 0,20 pontos ante o fechamento anterior.