Na praça paulista, os frigoríficos seguem comprando mesmo com um preço de arroba do boi gordo em ascensão, o que abre a possibilidade de uma valorização aos patamares máximos históricos de R$ 161/@ no curtíssimo prazo, relata boletim desta tarde de quarta-feira da Informa Economics FNP.
Segundo a consultoria, além de São Paulo, os preços do boi godo operaram em ambiente firme em outras importantes praças pecuárias do Brasil, com registro de alta em grande parte delas. “Este viés altista demonstra claros sinais de suporte neste mês de setembro, tanto em função do firme ritmo das exportações de carne bovina como pela melhora no consumo doméstico”, avalia a FNP.
A dificuldade de compra de lotes mais volumosos, continua a consultoria, sustenta uma atuação mais incisiva dos frigoríficos, que têm dificuldade de alongar as suas escalas de abate para além de quatro dias úteis. “Há registros de programações de abate de até dois dias úteis entre algumas plantas”, informa a consultoria.
2º giro – A extensiva exportação de animais mais novos fez com que, em algumas regiões, o volume total de boiada gorda ficasse menor que o esperado para os confinamentos. Por esse motivo, o custo da reposição para o pecuarista também segue com trajetória de alta.
A FNP lembra que este ano houve um atraso no processo de alojamento de animais para os confinamentos, o que criou uma lacuna entre o primeiro e segundo giro – efeitos que são observados neste início do mês.
Confira esta e outras notícias de mercado na coluna “Dia a dia do mercado pecuário”