Em mais uma semana sem grandes variações, o preço do boi gordo segue sustentado, já que novas altas ainda são limitadas pelas aquisições compassadas das indústrias, informa boletim semanal da Agrifatto.
Segundo a consultoria, os cenários são distintos de acordo com a região analisada. No Mato Grosso do Sul, a menor disponibilidade de animais prontos reduz as escalas de abate dos frigoríficos e pressiona positivamente as indicações.
Enquanto isso, programações mais confortáveis mantêm a pressão de alta mais branda no Mato Grosso.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo perdem força pela falta de liquidez, predominando um movimento de acomodação da curva futura na última semana, com registro de valores mais baixos.
O vencimento para setembro/19 mostrou recuos mais expressivos e caiu quase 1% nos últimos 7 dias, o equivalente a uma baixa de R$ 1,55/@.
Na mesma intensidade, também caiu o contrato para outubro/19 ao longo da última semana, com fechamento em R$ 158,90/@ (16/ago) – distante 3,90% do maior fechamento registrado para este contrato, em R$ 165,35/@ (18 de junho), de acordo com levantamento da Agrifatto.
Embarques – As exportações de carne bovina in natura referentes aos 15 (quinze) primeiros dias úteis de agosto/19 contabilizaram um volume total de 68,38 mil toneladas e uma receita de US$ 287,5 milhões.
A média diária registrada ficou em 5,69 mil toneladas, crescimento de 1,14% em relação à média do mês anterior, e recuo de 9,42% frente ao desempenho do mesmo período de 2018, segundo mostra boletim da Agriffato.
O preço médio por tonelada registrou-se em US$ 4.207,76, alta de 5,52% em relação a junho/19, e valorização de 3,15% quando comparado com o valor médio de julho/18.
Se o ritmo diário se repetir, serão exportadas 125 mil toneladas de carne bovina in natura neste mês. Se confirmado, o volume representa queda de 2,34% frente a quantidade embarcada em julho/19, além de redução de 13,73% na comparação com o mesmo mês em 2018, calcula a consultoria.