Preferência por soja desloca safra de feijão no Paraná

Segunda safra deve responder pela maior parte da produção após preferência pelo plantio da soja e clima ruim

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Foto: Visual Hunt

Algumas mudanças na agricultura brasileira, principalmente no Paraná estão deslocando a curva de oferta de feijão para outro período do ano. Com a crescente necessidade de se produzir cada vez mais soja, esta cultura vem ocupando grandes áreas e tomando espaços antes destinados aos produtos alimentícios. Desta maneira, o cultivo de milho e feijão passou para a segunda safra, ou seja, após a colheita da soja que ocorre durante os meses de janeiro a março.

No Estado, a primeira safra de feijão 2018/19, ocupou uma área de 162 mil hectares e a produção foi de 247 mil toneladas, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural do Estado (Deral). Já a segunda safra registrou uma área de 230,5 mil hectares e a produção inicialmente prevista era de 442.000 toneladas. Segundo o Deral, as condições climáticas estavam favoráveis durante a maior parte da primeira safra deste ano, mas o excesso de chuvas durante a colheita afetou as lavouras que ainda ocupavam 30% da área plantada.


“A safra vinha com bons resultados, mas com as chuvas contínuas nas regiões de Francisco Beltrão e Pato Branco há algumas semanas tivemos perda de 18%, totalizando 80 mil toneladas”, explica o economista do Deral, Methodio Groxko.

De acordo com produtores e técnicos dos Núcleos Regionais, as lavouras que estavam prontas para colher e principalmente aquelas dessecadas, sofreram perdas tanto em quantidade como em qualidade. “Atualmente, a colheita já atingiu 96% e o novo levantamento indica uma redução de 18% sobre a produção inicial de 442.000 toneladas. Com a perda de 80.000 toneladas, o Paraná deverá colher aproximadamente 362.000 toneladas de feijão nesta segunda safra”, informa o relatório.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a produção brasileira de feijão da safra 2018/19 deverá alcançar 3,07 milhões de toneladas – redução de 1,4% ante o ciclo anterior, quando foram colhidas 3,12 milhões de toneladas. O maior volume, deste total, é obtido na segunda safra, que neste ano representa 45% da produção. Já a primeira safra, que no passado foi a principal, contribuiu com 32% e, em menor escala, a terceira safra com 23%.

Em relação ao preços, durante a última semana os produtores receberam em média de R$ 119,00 pela saca de 60kg de feijão de cor e R$ 116,00 pela saca de 60 kg para o preto. As notícias de falta de chuvas na Bahia, importante produtor nesta época do ano, poderão influenciar no aquecimento dos preços a partir de agosto ou setembro quando a disponibilidade do produto é menor.

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