No primeiro trimestre deste ano, a produção de ovos de galinha no País totalizou 978,25 milhões de dúzias, marca recorde para esse período do ano. O resultado representa uma alta de 0,3% em relação ao primeiro trimestre de 2020, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgadas nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o quarto trimestre de 2020, houve queda de 1,3%.
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O pico de produção no primeiro trimestre ocorreu no mês de março, com produção de 340,09 milhões de dúzias, a maior já registrada para esse mês na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987.
“Apesar de uma alta nos custos de produção, a demanda segue aquecida pelo preço acessível da proteína”, apontou o IBGE.
O adicional de 3,31 milhões de dúzias de ovos no primeiro trimestre de 2021 ante o primeiro trimestre de 2020 foi resultado de aumentos em 18 das 26 Unidades da Federação.
Os maiores acréscimos ocorreram em Mato Grosso do Sul (+5,87 milhões de dúzias), Bahia (+5,34 milhões), Ceará (+4,84 milhões) e Amazonas (+3,59 milhões). As maiores quedas foram registradas em São Paulo (-16,85 milhões) e Paraná (-3,52 milhões).
Apesar da retração, São Paulo se manteve como maior produtor de ovos no primeiro trimestre de 2021, com 27,6% da produção nacional, seguido agora por Minas Gerais (9%) e Espírito Santo (9%). O Paraná caiu da segunda posição para a quarta colocação, com 8,6% do total nacional.