Qual é o futuro do boi? OUÇA as análises 🎧

O Portal DBO ouviu novamente as avaliações de CINCO especialistas da pecuária de corte, que apresentaram as suas perspectivas e tendências de preços para o mercado futuro do boi gordo; CONFIRA os áudios

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Se os preços do Indicador do Boi Gordo Cepea/B3 vêm caindo, o mesmo não se pode dizer do mercado futuro. Enquanto o mercado físico da arroba, que chegou ao teto de R$ 317,10 em 28 de maio, e fechou em R$ 307,9 na quarta-feira, 2 de junho, os valores do mercado futuro seguem em escalada firme e apontando valores de R$ 340 em contratos com vencimento para dezembro deste ano.

Será que estas sinalizações do mercado futuro prometem mais chances de rentabilidade ao pecuarista? O Portal DBO ouviu novamente as análises de especialistas da pecuária apresentando as perspectivas e tendências de preços do mercado futuro do boi gordo.


Cinco consultores deram suas análises: Lygia Pimentel, CEO da consultoria Agrifatto; Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea/Esalq-USP; Paulo Marcelo Dias, CEO da Gestão Agropecuária (GA); Cesar de Castro Alves, consultor de Agronegócios do Itaú BBA; e Marco Aurélio Tavares, consultor de pecuária, no Rio Grande do Sul.

Agrifatto

Os valores em patamares de R$ 340 em contratos no mercado futuro já são valores muito interessantes, segundo a avaliação da médica veterinária e economista Lygia Pimentel, CEO da consultoria Agrifatto, de São Paulo, SP.

Foto: DBO

“Esse R$ 340 é um bom valor, mas a gente acredita que pode ser maior. Historicamente, o mercado futuro tem garantido um ágio interessante. Entre os contratos de maio e outubro, tivemos um ágio de 14%. É o maior ágio desde 2008”, explica Pimentel.

OUÇA na íntegra a análise de Lygia Pimentel, da Agrifatto

 

Cepea

A oferta enxuta e restrita de animais para o abate é que o vai fundamentar as altas no mercado futuro do boi, segundo o economista agroindustrial Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada.

Foto: Daniel Bilk Costa

“O mercado futuro já vem sendo realizado acima dos R$ 340, e alguns contratos negociados a R$ 350, a termo. Então, o mercado vem sinalizando a probabilidade de se ter uma oferta restrita no segundo semestre, somado com uma demanda forte e que traz preços mais elevados”, diz Carvalho.

OUÇA na íntegra a análise de Thiago Bernardino de Carvalho, do Cepea/Esalq-USP

 

Gestão Agropecuária (GA)

A partir da avaliação de sua base dados de clientes, a Gestão Agropecuária (GA) – consultoria de gestão estratégica da informação para a pecuária, com sede em Maringá, PR – enxerga uma tendência de margens cada vez mais curtas diante do aumento dos insumos, especialmente sobre a alimentação dos bovinos, apesar do avanço dos preços no mercado futuro.

“Nos primeiros cinco meses deste ano, o ágio do boi foi de mais de 13% nas bases de dados, além do aumento expressivo no custo de nutrição, que antigamente era 85% e, agora, está batendo na casa de 87% e 88% sobre o custo total de produção”, diz o zootecnista Paulo Marcelo Amorim Dias, CEO da Gestão Agropecuária (GA).

OUÇA na íntegra a análise de Paulo Marcelo Amorim Dias, da GA

 

Itaú BBA

Mesmo com uma avaliação de alta de preços no mercado físico e futuro, o engenheiro agrônomo Cesar de Castro Alves, consultor de Agronegócios do Itaú BBA, também ressalta um cenário desafiador ao pecuarista, especialmente o confinador, por conta da alta nos custos.

Foto: Divulgação

“O cenário é muito desafiador para o segundo semestre e as margens projetadas para os preços atuais de boi magro e ração. Mesmo considerando os contratos futuros do boi gordo, o que se sugere atualmente é que alguns animais poderão ficar no pasto”, avalia Alves.

OUÇA na íntegra a análise de Cesar de Castro Alves, do Itaú BBA

 

Rio Grande do Sul

Por fim, o produtor e analista de mercado Marcos Aurélio Tavares, consultor independente no mercado de pecuária no Rio Grande do Sul, também prevê uma tendência de alta no mercado futuro, em função de uma oferta mais restrita de bovinos.

“Temos os contratos para o vencimento em setembro na faixa dos R$ 336, indicando um cenário altista para a entressafra que está começando. Terminamos o mês de maio com cotações em termos de R$ 313. Esses valores, negociados no mercado futuro, deverão refletir a paralisação das exportações da Argentina e beneficiando as exportações brasileiras”, diz Tavares.

OUÇA na íntegra a análise de Marcos Aurélio Tavares

 

OUÇA TAMBÉM | “Para onde vai a arroba do boi?”

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