Rabobank prevê um 2º semestre mais positivo para o setor de carnes do Brasil

De acordo com o banco, além de manter o ritmo forte de crescimento das exportações, o Brasil pode registrar uma melhora no consumo doméstico

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Em postcast divulgado nesta segunda-feira, 15 de junho, Wagner Yanaguizawa, analista de proteína animal do Rabobank Brasil, fez uma previsão otimista para o setor brasileiro de carnes ao longo do segundo semestre. Especialmente sobre a carne bovina, na visão do analista, além de manter o ritmo forte de crescimento das exportações da proteína, o Brasil pode registrar uma melhora no consumo doméstico do produto a partir do último trimestre do ano. “Sazonalmente, a demanda interna pela carne bovina cresce nos meses mais quentes do ano”, observa Yanaguizawa.

Segundo o analista, o esperado retorno no consumo doméstico de carne bovina ocorrerá justamente num período de menor impacto da Covid-19, doença que tem contribuído para o baixo consumo da proteína vermelha no Brasil. Em sua análise, ainda neste mês de junho, o País conviverá com picos de casos da doença. Nos próximos dois a três meses, diz ele, passará por um processo de flexibilização da quarentena e, a partir do último trimestre do ano, iniciará um processo de normatização da demanda interna de carne bovina – ou seja, em sua análise, a Covid-19 já não terá tanta força para reter o consumo da proteína.


No postcast, o analista ressalta que o Brasil é o novo epicentro da Covid, mas descarta a possibilidade de paralisações generalizadas nos abatedouros brasileiros por conta da propagação do vírus mortal. Segundo ele, diferentemente dos EUA – onde muitas fábricas de carne permaneceram temporariamente fechadas após a disseminação da Covid entre os funcionários –, o Brasil possui frigoríficos menores, com menos trabalhadores, e mais pulverizados geograficamente – obedecendo a própria caraterística da pecuária nacional, marcada pelo sistema extensivo de produção de boiadas, espalhadas por quase todo o Brasil.

Além disso, diz Yanaguizawa, mesmo antes da Covid, a indústria brasileira de carne estava habituada ao processo de flexibilização momentânea dos abates – em caso de fechamento de uma determinada planta, é possível direcionar a produção para uma unidade vizinha, sem grandes prejuízos de produtividade, destaca ele.

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