A eficiência reprodutiva impacta diretamente a produtividade das propriedades de gado de corte. Diante desse cenário, a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) torna-se uma ferramenta imprescindível para melhorar o manejo reprodutivo.
A técnica da IATF possibilita:
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- Diminuição do intervalo entre partos;
- Otimização da mão de obra;
- Utilização do cruzamento industrial em larga escala;
- Melhoramento genético;
- Redução na duração da estação de monta;
- Aumento do número de bezerros do “cedo”;
- Produção de bezerros mais pesados.
A velocidade com que as vacas tornam-se gestantes durante a estação reprodutiva é muito importante para o faturamento da fazenda. Um dos principais benefícios da utilização da IATF é de aumentar a quantidade de fêmeas prenhes no início da estação de monta, fazendo os bezerros nascer e desmamar em épocas mais favoráveis. Esse manejo faz com que esses animais sejam mais pesados na desmama e bezerras com maior precocidade sexual (no caso de fêmeas para reposição).
Nesse contexto, estratégias devem ser implantadas para emprenhar o maior número de fêmeas no início da estação de monta. Para isso, a ressincronização deve ser utilizada para intensificar o manejo reprodutivo.
Atualmente existem três modelos de ressincronização:
Ressincronização Tradicional (D30): a ressincronização é feita ao redor de 30 dias após a primeira IATF (no diagnóstico de gestação).
Ressincronização Precoce (D22): a ressincronização é feita no 22º dia após a primeira IATF (antes do diagnóstico de gestação).
Ressincronização Superprecoce (D14): a ressincronização é feita no 14º dia após primeira IATF (antes do diagnóstico de gestação – uso do Doppler).
A escolha do momento para início do protocolo de ressincronização depende do objetivo do sistema de produção, do manejo de pastos e lotes na fazenda, dos custos envolvidos e da mão de obra (disponibilidade do médico-veterinário para realização da ultrassonografia e dos funcionários da fazenda para o manejo dos animais).
Com o uso da ressincronização, é possível reduzir o intervalo entre as inseminações e a quantidade de touros na fazenda, aumentar o número de vacas prenhes/IA e os bezerros nascidos no cedo e encurtar a estação de monta. Dessa forma, essa biotecnologia mostra-se como uma excelente ferramenta para promover intensificação do manejo reprodutivo e incrementar a produtividade das propriedades.