Por Gualberto Vita
Os pregões virtuais se consolidaram como a principal modalidade de venda para os pecuaristas de raças leiteiras em 2020. Apesar da pandemia do novo coronavírus, a migração dos eventos presenciais para o formato eletrônico, a partir de março, não esfriou os negócios: todos os parâmetros do mercado de leilões levantados pelo Banco de Dados da DBO registraram índices positivos em relação a 2019.
No ano passado, os criadores ofertaram 19.179 lotes de genética aprimorada em 232 eventos comerciais, quantidade de animais que representou um aumento de 19,2% em comparação com a temporada anterior. A renda foi 46,5% maior e atingiu R$ 171,9 milhões. A média evoluiu 22,7%, passando de R$ 7.304 para R$ 8.967/cab.
Já a oferta de leite ao longo do ano passado foi prejudicada pelo clima, com chuvas irregulares e secas extremas, especialmente no sul do País, segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.