Revista DBO | Mercado americano pode compensar os solavancos nas vendas de carne para a China
Estados Unidos vem elevando as importações de carne bovina diante da redução de sua produção local
Foto: Reprodução
Por Denis Cardoso
Nos últimos anos, as exportações brasileiras de carne bovina têm dito papel crucial no movimento de valorização da arroba do boi gordo no mercado interno. Dentro deste contexto, a China tornou-se o maior cliente disparado da proteína brasileira, levando para casa hoje mais da metade de tudo que é exportado pelo Brasil.
O problema é que, conforme já apontado muitas vezes por analistas de mercado, a forte dependência da China tem o outro lado da moeda, que é o perigo iminente de rompimento brusco e inesperado dos negócios envolvendo a mercadoria brasileira. Tal situação já fez despencar os preços do boi gordo nos últimos meses de 2021, quando os chineses demoraram longos quatro meses para retirar o embargo à carne brasileira, estabelecido depois do registro de casos atípicos de “vaca louca” no Brasil.
Pois os conflitos comerciais com a China continuam em 2022, agora envolvendo suspensões temporárias e pontuais de algumas unidades frigoríficas brasileiras – a maioria delas são grandes abatedouros, dominados pelas duas líderes de mercado, JBS e a Marfrig, e estabelecidas em praças estratégicas de compra e venda de boiadas gordas.
“Hoje, a grande opção para o Brasil se ver um pouco mais distante da dependência chinesa são os Estados Unidos”, ressalta Yago Travagini, da consultoria Agrifatto, acrescentando que, neste momento, o país da América do Norte vem elevando as importações de carne bovina diante da redução de sua produção local – o estoque final do rebanho norte-americano em 2022 poderá cair para o menor nível dos últimos oito anos, estima o Departamento da Agricultura dos EUA (USDA).
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