Faturamento, oferta e média geral dos leilões apontaram crescimento em relação ao ano passado; as ofertas de machos encabeçaram o ranking
Por Gualberto Vita
A batida do martelo seguiu em ritmo acelerado nas mãos dos leiloeiros rurais brasileiros durante os 92 remates de bovinos de genética para carne no mês de setembro. Os resultados computados pelo Banco de Dados da DBO até o fechamento deste balanço, em 1º de outubro, revelaram movimentação financeira total de R$ 167,6 milhões com a venda de 13.190 lotes de machos, fêmeas, embriões e coberturas. A média geral foi de R$ 12.710.
A quantidade de animais e prenhezes superou em 30% a oferta do mesmo mês do ano passado (10.122 lotes). Já o crescimento do faturamento em relação a setembro de 2019 foi ainda mais robusto e alcançou 80%. Na mesma comparação, o valor médio registrado também subiu e bateu em 38,4%.
Por categorias, as ofertas de machos encabeçaram o ranking do mês: 6.914 exemplares, gerando receita de R$ 107,1 milhões, com preço médio de R$ 15.501. De acordo com o Banco de Dados da DBO, a quantidade foi apenas 1,35% superior sobre set/19, mas a cotação média subiu quase 50%.