Rio Grande do Sul fará a 1ª exportação de bovinos vivos do ano até final do mês

Lote de 11 mil bezerros está lacrado em quarentena em solo gaúcho, devendo ser embarcado com destino ao Egito entre os dias 20 e 25 de dezembro

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Depois de registrar um recorde histórico na exportação de bovinos vivos em 2018, com uma carga de 44,3 mil toneladas, e em 2020, responder por 28% de todos os bovinos vivos exportados do País, o Rio Grande do Sul prepara seu primeiro – e provavelmente único – lote de animais a ser vendido internacionalmente este ano. O destino será o Egito.

Segundo informações do escritório regional de Pelotas, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), foram registrados dois pedidos de quarentena de animais em confinamento em dois Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPEs), localizados nos municípios de Rio Grande e Cristal.


Um pedido foi para uma reserva de área para 10 mil bovinos e outro, para 11 mil; no entanto, apenas este de 11 mil bezerros deverá ser exportado este ano.

“O embarque de 11 mil bovinos para o Egito está confirmado, o outro apenas abriu as compras, mas não sabemos ainda em que data vai se confirmar, se este ano ou a partir de janeiro de 2022”, explica do médico veterinário, Valmor Lansini, fiscal estadual agropecuário.

O lote de animais para o Egito já teve toda a sua documentação enviada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), incluindo o pedido de quarentena por 21 dias. A estimativa é que a carga siga para o destino entre os dias 20 e 25 de dezembro.

Exportação caiu na alta do boi

A guinada dos preços da arroba do boi influenciou os preços dos bovinos de reposição e dos terneiros (bezerros) no Estado e acabou desestimulando os compradores de gado vivo este ano, segundo Girlei Sengik Fonseca, sócio da Sentilena Agro Industrial, de Cerrito (RS).

“O preço do terneiro girou de R$ 15 a R$ 16 por quilo no início do ano. Depois foi a patamares de R$ 9 a R$ 10 por quilo, abrindo oportunidades de negócios. Em 2018, o ano de maior volume de gado exportado foi influenciado por preços de terneiros que variavam de R$ 4,9 a 6,10 o quilo”, diz Fonseca.

 

Quedas Brasil afora

Apesar da grande notícia da primeira venda de gado vivo para o recém-aberto mercado do Vietnã, este ano, no frigir dos ovos, a síndrome de baixas vendas não pegou apenas o Rio Grande do Sul, mas também todos demais Estados exportadores de animais vivos.

O pecuarista gaúcho sofreu o caso mais drástico, sem qualquer operação fechada de janeiro a novembro deste ano.

No acumulado de janeiro a outubro deste ano, as cargas de bovinos vivos somaram 22,4 mil toneladas, 77,7% a menos que no mesmo período do ano passado, com 100,4 mil toneladas, segundo os dados do AgroStat, plataforma de estatísticas do comércio internacional de commodities agrícolas do Mapa.

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