Safra 2021/22 de cana começa em ritmo mais lento no Centro-Sul do Brasil

Segundo a Unica, a região processou 15,628 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nos primeiros quinze dias de abril - volume 30,57% menor ante o mesmo período do ano anterior

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Foto: Reprodução

A safra 2021/22 de cana começou em ritmo mais lento do que a anterior no Centro-Sul do Brasil, informou nesta terça-feira (27/4) a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A região processou 15,628 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nos primeiros quinze dias de abril, a quinzena que marca a abertura oficial da safra, 30,57% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando a moagem alcançou 22,510 milhões de toneladas.

O número de unidades produtoras em operação no início da temporada também caiu, de 180 na primeira quinzena de abril de 2020 para 147 em 2021 – das quais 141 são processadoras de cana, cinco exclusivas de etanol de milho, e uma flex. “Para a 2ª quinzena de abril, outras 60 unidades devem iniciar a moagem no Centro-Sul”, projeta a Unica em comunicado.


O diretor Técnico da entidade, Antonio de Padua Rodrigues, ressalta também a influência climática no atraso dos trabalhos. “O clima mais seco tem favorecido a colheita, mas o menor número de unidades produtoras em operação não permitiu uma moagem no mesmo ritmo observado no início da safra passada. O longo período de chuvas abaixo da média histórica tem prejudicado o desenvolvimento na lavoura e criou estímulos para que as usinas começassem a safra mais tarde neste ano”, disse ele em nota. Rodrigues afirma que muitas companhias tinham se programado para começar em março, mas que foi observado um atraso médio de cerca de 10 dias.

Os Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), que medem a qualidade da matéria-prima, começaram a temporada em 108,73 kg/tonelada de cana, recuo anual de 3,62%.

A fabricação de açúcar alcançou 624 mil toneladas entre 1º e 15 de abril, 35,75% a menos do que um ano antes. Já a produção total de etanol caiu 25,92%, para 731 milhões de litros. O biocombustível anidro registrou queda mais expressiva, de 41,47%, para 104 milhões de litros; enquanto o hidratado teve 626 milhões de litros produzidos, recuo de 22,49%. “A despeito da menor produção do etanol de cana-de-açúcar, a produção do biocombustível a partir do milho se destacou na primeira quinzena de abril, com 111,43 milhões de litros produzidos ante 86,30 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2020/2021 – avanço de 29,12%”, destaca a Única.

O mix da quinzena foi predominantemente alcooleiro – 61,44% da cana foi destinada à produção de etanol e 38,55%, ao açúcar.

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