Independentemente supostos avanços conquistados pelos outros Estados brasileiros em relação ao programa de erradicação da doença da febre aftosa, o governo de Santa Catarina, juntamente com a iniciativa privada e produtores rurais, já apresentou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a proposta de que o Estado se mantenha com a certificação (de livre de aftosa sem vacinação) independente do restante do País.
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Segundo as autoridades locais, a separação de Santa Catarina do resto dos Estados garante que, em caso de ocorrência de febre aftosa em outra região, a certificação internacional catarinense não seja afetada.
Nessa situação, Santa Catarina, reforçam as autoridades, continuaria autorizada a exportar os produtos de origem animal, pois se manteria como uma zona a parte do restante do País.
Santa Catarina é o único Estado brasileiro a manter, desde 2007, o status de livre de aftosa sem vacinação.
O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA prevê a suspensão gradativa da vacinação contra febre aftosa no Brasil, começando pelo Paraná. A expectativa é de que, até 2023, o Brasil seja reconhecido pela OIE como país livre de febre aftosa sem vacinação.