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Se o bezerro é rei, ele merece uma creche de ouro

Confira as dicas do consultor Wagner Pires, que neste episódio fala de creep feeding, crias calmas, desmama sem susto e vacas saudáveis

Direto ao ponto, o consultor Wagner Pires diz que a cria é a parte mais importante de todo o processo: o começo da vida do animal. Ele mostra um rebanho de vacas e enfatiza a importância de se preocupar com a mineralização dessas matrizes e os bezerros que vão chegar. Neste episódio, Pires apresenta o creep feeding, o berçário, a creche onde os bezerros vão ficar. Se alimentam ali ao lado das mães, que se servem da pastagem próximas de suas crias. Claro, sem estresse nem para as mães, nem para os pequenos que chegaram.

Primeiro cuidado, Pires recomenda, é dimensionamento do berçário. Precisa de um metro e meio por cria. E mostra outras medidas ideais para que as vacas não consigam espaço para invadir o berçário. Ele mostra, também, o cocho da bezerrada e sugere medidas e proteção para a estrutura, para que as vacas – atraídas pelo aroma da comida – não avancem o sinal.


O QUE USAR NO CREEP FEEDING?

Então chegou a vez dos produtos. Um proteinado de alta disponibilidade e resultados para os bezerros. O produto deve ser muito bem balanceado em minerais e vitaminas, que vão oferecer melhor imunidade e desenvolvimento aos bezerros. Quem tiver bezerros mais pesados e de melhor qualidade terá, em consequência, melhor lucratividade.

WPires encerra o episódio com a recomendação da APTA: os bezerros devem sair com no mínimo 7@. Com creep e boa mineralização, ele diz que é possível conseguir mais do 7 arrobas. Assim, o pecuarista chega então na recria já na zona de conforto.

QUAIS O BENEFÍCIOS DESSA ESTRUTURA TODA?

  • Peso do bezerro na desmama, venda mais vantajosa;
  • Menor dependência no final da lactação: o bezerro suga menos a vaca, que vai se sentir menos exaurida e com melhores condições de se preparar rapidamente para a próxima cria;
  • Desenvolvimento de papilas ruminais que ajudam o bezerro na absorção dos nutrientes;
  • Consumo de forragem: quanto mais rápido começam a pegar folhas melhor será a desmama deles;
  • Adaptação no pós-desmama: não existe estresse maior do que a separação de bezerros das mães. Eles sofrem, perdem peso, mães sofrem igualmente. Com essa boa preparação, bom desenvolvimento do bezerro que se alimenta sozinho, melhor para ele e para a vaca;
  • Diminuição do estresse em relação ao vaqueiro: todas as vezes que o animal é levado ao curral, ele sofre com estresse. Em consequência, há risco de perder peso. A adaptação fica melhor graças ao Cromo que é colocado no mineral para o bezerro. Acalma o animal. Melhora a interação animal-vaqueiro. Melhora o manejo no curral, com o animal mais calmo, mais dócil.

Próximo capítulo? RECRIA. Aguarde.

Que saber de outros assuntos? Acesse a página “De Olho no Campo”.

Mais informações ou sugestões: wpires@circuitodapecuaria.com.br

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