Segunda onda de coronavírus e crescente demanda aumenta risco de falta de alimentos nos EUA

Mercearias estão com problemas para manter estoques após retomada nos bloqueios e nas medidas restritivas

Continue depois da publicidade

Prateleira de carne de um supermercado em Austin, Texas. Foto: Brad Brooks

A segunda onda de infecções pelo novo coronavírus nos Estados Unidos somada à crescente demanda está pressionando o fornecimento de alimentos no país. Com a retomada nos bloqueios e nas medidas restritivas como forma de conter a propagação da doença, as mercearias estão enfrentando problemas para manter os estoques.

No dia 5 de julho, por exemplo, 10% dos alimentos embalados, bebidas e utensílios domésticos estavam fora de estoque. Antes da pandemia, essa porcentagem variava de 5% a 7%, segundo a empresa de pesquisa IRI.


Nesse cenário, fabricantes de alimentos como a General Mills, Campbell Soup e Conagra Brands afirmaram estarem atuando com um fornecimento rápido, embora não estejam conseguindo reabastecer estoques. Itens como farinha, sopa enlatada, macarrão e arroz, por exemplo, continuam escassos.

A expectativa das empresas e dos donos de estabelecimentos do segmento de food service é de que os efeitos da pandemia sobre a economia e o fechamento dos bares e restaurantes resultem em um longo período de alimentação em casa. Vale lembrar, ainda, que as medidas de segurança adicionais nas fábricas estão diminuindo a capacidade produtiva das empresas.

Nesse sentido, executivos das companhias afirmam que há comida suficiente para a população, mas que os estoques são limitados e nem todos os produtos estão disponíveis em qualquer lugar.

O CEO da Campbell, Mark Clouse, disse que a empresa passou por reservas de sua sopa e salgadinhos, como os biscoitos Pepperidge Farm Goldfish durante a corrida inicial de pedidos. Essa demanda foi um choque para uma cadeia de suprimentos que foi amplamente recalibrada para lidar com a demanda em queda na última década, ele disse: “Estamos correndo para tentar reconstruir alguns estoques”.

Embora a disponibilidade de alguns produtos tenha melhorado, como a de carne, isso não se refletiu em todo o setor alimentício. É o caso da farinha, que vinha tendo uma demanda reduzida nos últimos anos e a indústria não conseguiu aumentar a produção de forma rápida para atender à demanda repentina.

Em março, as vendas de farinha dos EUA subiram 233% em relação ao ano anterior, segundo a empresa de pesquisa de mercado Nielsen e permaneceram 25% mais altas em junho do que no ano anterior.

Gostou? Compartilhe:
Destaques de hoje no Portal DBO

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

clima tempo

São Paulo - SP

max

Máx.

--

min

Min.

--

017-rain

--

Chuva

008-windy

--

Vento

Continue depois da publicidade

Colunas e Artigos

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Leilões em destaque

Continue depois da publicidade

Newsletter

Newsletter

Jornal de Leilões

Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.

Continue depois da publicidade

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Continue depois da publicidade

Programas

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.

Encontre o que você procura: