Sem saída, frigoríficos forçam baixa da arroba

Diante de um mercado interno adormecido, indústria reduz compras de boiada e diz que é para evitar estoques

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Nesta semana, os frigoríficos brasileiros estão mais comedidos nas compras de gado – mesmo com escalas de abate apertadas – e optam por reduzir o ritmo dos abates diários com intuito de evitar formação de excedentes nas câmaras frias, informa a consultoria IHS Markit, com sede na capital paulista.

Dessa maneira, nesta quarta-feira, os preços da boiada gorda ficaram estáveis na maior parte das regiões pecuárias do Brasil. “Depois das seguidas altas ao longo das últimas semanas, a trajetória de valorização da arroba parece perder intensidade”, destaca a IHS Markit.


A exceção fica para o mercado de São Paulo, que registrou um leve avanço de R$ 1/@ no valor do animal terminado, batendo a casa dos R$ 225/@ (valo máximo), a prazo.

Segundo a consultoria paulista, há atualmente uma grande dificuldade de repasse de custos da compra de boiadas para o preço da carne bovina no atacado, uma vez que o consumo doméstico de proteínas segue bastante prejudicado pelas medidas de distanciamento social em todo o País e pela crise econômica gerada pela pandemia.

Os pecuaristas, por sua vez, ainda conseguem resistir à pressão baixista, segurando a oferta o quanto podem, à espera de uma nova onda de valorizações da arroba neste período de entressafra.

O ritmo aquecido das exportações de carne bovina, porém, tem dado certo suporte para as cotações do boi gordo, sobretudo nas praças com maior representatividade de negócios destinados ao mercado externo.

“ Apesar de dificuldades na renegociação dos preços da carne entre alguns frigoríficos brasileiros e importadores chineses, as indústrias de grande porte, que detém parcerias mais sólidas com o país asiático, seguem embarcando volumes consistentes e operando em linha com as máximas vigentes, sobretudo para oferta de animais que atendem aos requisitos internacionais (o chamado “boi-China), relata a IHS Markit.

Confira as cotações máximas do boi gordo nesta quarta-feira, 8 de julho, de acordo com a FNP:

SP-Noroeste: R$ 225/@ a (prazo)

MS-Dourados: R$ 207/@ (à vista)

MS-C. Grande: R$ 209/@ (prazo)

MS-Três Lagoas: R$ 210/@ (prazo)

MT-Cáceres: R$ 190/@ (prazo)

MT-Tangará: R$ 192/@ (prazo)

MT-B. Garças: R$ 192/@ (prazo)

MT-Cuiabá: R$ 190/@ (à vista)

MT-Colíder: R$ 185/@ (à vista)

GO-Goiânia: R$ 210/@ (prazo)

GO-Sul: R$ 207/@ (prazo)

PR-Maringá: R$ 217/@ (à vista)

MG-Triângulo: R$ 217/@ (prazo)

MG-B.H.: R$ 214/@ (prazo)

BA-F. Santana: R$ 215/@ (à vista)

RS-P.Alegre: R$ 205/@ (à vista)

RS-Fronteira: R$ 204/@ (à vista)

PA-Marabá: R$ 204/@ (prazo)

PA-Redenção: R$ 204/@ (prazo)

PA-Paragominas: R$ 204/@ (prazo)

TO-Araguaína: R$ 208/@ (prazo)

TO-Gurupi: R$ 207/@ (à vista)

RO-Cacoal: R$ 193/@ (à vista)

RJ-Campos: R$ 203/@ (prazo)

MA-Açailândia: R$ 200/@ (à vista)

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