A escolha depende de fatores como infraestrutura, maquinário, manejo de pastagem e disponibilidade de volumoso. Seja qual for a escolha, o produtor deve estabelecer uma meta.
Quantos quilos o animal deve ganhar na recria?
Pesquisas indicam que o mais adequado seja um ganho entre 600 e 800 g/cab/dia.
Cuidado para não extrapolar no ganho de peso!
Na ânsia de turbinar a recria, o produtor às vezes pisa demais no acelerador, o que não é bom. Se o animal ganhar muito peso nessa fase, acumula gordura precocemente, o que atrapalha seu crescimento.
O que acontece?
Ao antecipar a deposição de gordura, corre-se o risco de atingir o “ponto ótimo de abate” mais cedo. A consequência direta é abater animais mais leves, com prejuízo na balança e no bolso do produtor.
Portanto, olho na balança!
Pese os animais periodicamente. Se o ganho de peso exceder a meta, significa que o consumo está além do desejado. Nesse caso, o produtor deve ajustar a oferta de alimento.
A principal vantagem do sequestro é…
Explorar ao máximo o capim durante as águas, trabalhando com altas lotações, já que não há necessidade de reservar um estoque de forragem para a seca.
…em contrapartida
É preciso investir no plantio, colheita e armazenamento da forrageira escolhida como fonte de volumoso, reservar uma área para o confinamento dos garrotes e investir em infraestrutura, que requer linha de cochos e bebedouros.
Ao optar pela alta suplementação, o produtor…
Não precisa se preocupar em produzir volumoso. Além disso, o gasto com infraestrutura é menor, uma vez não precisa reservar uma área para o confinamento dos garrotes e o investimento na construção de linha de cocho é mais baixo.
Mas…
É imprescindível garantir oferta nos meses de seca para complementar a dieta. Caso contrário, o produtor terá de aumentar a oferta de suplemento, o que encarece a estratégia, ou amargará um desempenho abaixo do esperado.