Setor e governo de SC estudam ampliar produção de milho na região Sul do Estado

Grande consumidor de milho, o Estado quer ampliar a produção do grão aproveitando o conhecimento aplicado em outras cultivares

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Foto: Ana Ceron/SAR

O governo de Santa Catarina e o setor produtivo debatem a ampliação da produção local de milho, já que o Estado é um grande consumidor do cereal e só produz metade do que necessita. Na quinta-feira, o secretário da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Altair Silva, se reuniu com técnicos e lideranças da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, em Jacinto Machado, para discutir a questão.

O milho é um dos motores de nossa economia. Toda a nossa cadeia produtiva de carnes e leite depende do fornecimento do grão. Se houver espaço para avançar na produção de milho no sul do Estado, a Secretaria da Agricultura tem muito interesse em construir uma ação conjunta com os produtores“, afirmou Silva.


Para o presidente da Cooperja, Vanir Zanatta, o desafio será encontrar uma solução para as terras que ficam vazias no inverno na região. “Cabe a nós pensarmos juntos para diminuir nossa dependência de milho de outros Estados”, disse Zanatta.

“O sul de Santa Catarina é referência nacional na produção de arroz e queremos agregar esse conhecimento também para a produção de milho”, acrescentou o secretário adjunto da Agricultura, Ricardo Miotto.

Segundo o governo catarinense, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) já iniciou os experimentos para analisar a viabilidade da produção no sul catarinense.

De acordo com o coordenador do projeto grãos da Epagri para a região sul, Douglas Oliveira, o desafio é aproveitar a expertise local na produção de arroz para aumentar a produtividade do cereal. Entre as alternativas estudadas está também o aproveitamento da área destinada às lavouras de arroz na entressafra do grão para cultivo de espécies forrageiras – que também podem ser utilizadas na alimentação animal.

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) também defende o aumento da produção local de milho e se diz preocupada com os preços superaquecidos do cereal, que afetam os criadores de aves e suínos.

“A federação estimula o aumento da produção de milho para reduzir o enorme déficit de Santa Catarina, mas entende que está havendo clara preferência pela soja em razão de custos de produção menores e preços remunerativos melhores”, afirmou o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, em artigo divulgado pela entidade.

Para a federação, é necessário uma política especial de estímulo à produção do cereal com engajamento do governo e das agroindústrias. “Ao mesmo tempo é necessário criar linha de crédito para que os consumidores de milho (especialmente avicultores e suinocultores) tenham acesso a esse insumo antes que ele se torne inacessível”, argumentou Barbieri.

De acordo com dados da Faesc, Santa Catarina consome pelo menos de 7 milhões de toneladas do cereal por ano para abastecer as agroindústrias, enquanto a previsão é de produção de 1,7 milhão de toneladas. Em 2020, foram cultivados 330 mil hectares de lavouras do grão no Estado.

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