O noticiário dá conta de que a soja sofre com o clima desfavorável nos Estados Unidos, e em função disso, já se espera uma queda na produtividade. A repercussão no Brasil foi imediata. Segundo informações divulgadas pelo Cepea, os produtores brasileiros preferiram se manter à distância dos negócios na semana passada. O que faz crescer a expectativa de preços mais altos nos próximos meses. Demanda aquecida mesmo é com relação ao farelo de soja, tanto no mercado domésticos como para compradores externos.
Enquanto isso, o milho que vinha com queda nos preços desde o mês de março, agora vive momento de recuperação. A alta dos preços começou na segunda quinzena de maio, segundo o indicador ESALQ/BM&FBovespa. E chegou a 14,66% no acumulado de maio, fechando a R$ 38,56/sc de 60 kg na sexta-feira.
Em nota publicada pelo Cepea, pesquisadores apontam razões para a alta do grão: retração de vendedores, atentos ao ritmo das exportações, e também à expectativa de aquecimento das vendas nos próximos meses.