Sou de Algodão em nova fase do projeto moda responsável

Associação Brasileira dos Produtores de Algodão apresenta o terceiro manifesto, em busca de maior engajamento da cadeia

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Movimento Sou do Algodão liga o campo ao consumidor. Foto: IStock/Mapa

Seguir em ação para crescer, florescer e fazer o bem. A ideia que arremata o terceiro manifesto do movimento Sou de Algodão, divulgado nesta sexta-feira (20/3), foi também a razão que levou a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e suas associadas a manter a agenda de lançamento da nova fase da iniciativa, mesmo quando o mundo se vê forçado a mudar os planos, em função da pandemia.

O movimento foi criado em 2016, conclamando toda a cadeia produtiva da matéria-prima para juntos chamar atenção dos consumidores brasileiros para as vantagens do algodão sobre seus concorrentes têxteis, e, assim, aquecer o mercado interno.


Ao longo de três anos e meio, contudo, o movimento tem ido além. Ganhou corpo, engajou parceiros dos mais variados segmentos e virou causa. No início, contrapondo natural e sintético. Depois, ressaltando a fibra democrática, inclusiva e sustentável da moda brasileira. Agora, sendo o “movimento que cultiva a moda responsável do Brasil”.

Atualmente, mais de 180 marcas integram a iniciativa. Chegar a esse número exigiu um trabalho corpo a corpo, para o esclarecimento, mudança de percepção e adesão, primeiro, dos que pensam e fazem a moda, rumo à preferência do consumidor final.

Hoje, o Brasil é o quarto maior produtor e o segundo maior exportador mundial do produto, e o país é reconhecido tanto pela qualidade da matéria-prima, quanto pela forma sustentável com que a produz, uma vez que os processos produtivos seguem rigorosamente as legislações trabalhista e ambiental brasileiras, consideradas das mais rigorosas do mundo.

Além disso, a Abrapa criou o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que, desde 2013, atua em benchmark com a ONG suíça Better Cotton Initiative (BCI), respectivamente, na certificação e licenciamento da pluma produzida em parâmetros sustentáveis, do ponto de vista ambiental, social e econômico.

“Cada roupa feita com algodão conta uma história. Mas essa matéria-prima também faz parte da história das pessoas que trabalham com ela, como a minha família, que dedica a maior parte do tempo ao seu cultivo, na região centro-oeste do Brasil. A pluma está no nosso sangue. Antes de produzirmos, ela já era a nossa preferência para vestir os nossos filhos e para os cuidados de higiene, desde o berço. Hoje vemos eles fazerem o mesmo com os nossos netos”, conta o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, que, junto com a família, literalmente, veste a camisa do movimento num dos 20 vídeos testemunhais do manifesto.

Garbugio, presidente da Abrapa, com a família. Foto: divulgação

Assim como os Garbugio, diversas pessoas reais, dos vários elos da cadeia produtiva, contam como suas histórias pessoais se “entrelaçam” com a fibra. A engenheira agrônoma e de segurança do trabalho, Bárbara Bonfim, é uma das personagens. Ela trabalha na Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) há cinco anos, na coordenação do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) na Bahia. “Cresci no algodão como pessoa e como profissional. A Abapa foi o meu segundo emprego. Posso dizer que o algodão movimenta a minha vida. O Sou de Algodão é importante para mostrar que a nossa fibra é produzida de forma sustentável, socialmente correta e com qualidade”, afirma.  Fonte: Ascom.

O manifesto

O que põe você em movimento?

É plantar o que vem da terra? Ou é saber que grandes mudanças só são possíveis quando cultiva a sua origem?

É transformar uma matéria-prima em produto? Ou é acreditar que mãos, mentes e máquinas, juntas, são o motor de novos e bons negócios?

É medir, moldar, cortar, desfilar, escrever e fotografar? Ou é lutar por parcerias e encontros que mostram que moda não é só roupa, é cultura?

É desfilar looks com elegância e sofisticação? Ou é vestir jeans, alfaiataria, vestido de gala e até pijama e sentir-se confortável na sua própria pele?

É experimentar a brisa do amanhecer, testemunhar a tecnologia acontecer numa linha de produção, ouvir o toque toque de um salto na passarela, ou sentir a maciez do cobertor que cobre seus filhos?

A gente ainda não sabe o que te move, nem quer que você escolha apenas uma opção. Mas queremos muito que você siga em ação, afinal, quanto mais você se movimenta, mais o nosso movimento cresce e floresce, sem jamais deixar de fazer o bem.

Sou de Algodão

O movimento que cultiva a moda responsável do Brasil

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