O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nota nesta sexta-feira, dia 31, confirmando a descoberta de um possível caso atípico de mal da vaca louca, como havia sido noticiado pelo Portal DBO na última quinta-feira. A pasta, contudo, não revelou em qual frigorífico houve a ocorrência. A informação continua sob sigilo.
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Segundo informações apuradas previamente, animal já teria chegado prostrado ao frigorífico, o que gerou a desconfiança da doença. Segundo o Ministério, tratava-se de uma vaca de corte, com idade de 17 anos, que após constatado os sintomas foi submetida a abate de emergência e seu material enviado para análise. Só nos próximos dias o resultado dos exames confirmará se se trata ou não de caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina.
Assim como aconteceu em 2010 com uma vaca de 13 anos de uma fazenda de Sertanópolis, Norte do Paraná, a situação não alterará o status sanitário do Brasil em relação à doença. A situação atual é de risco insignificante, segundo classificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, todo o material de risco específico para doença foi removido do animal durante o abate de emergência. Parte foi enviada para a análise e o restante incinerado no próprio matadouro. “Não há, portanto, risco para a população”, informa o Mapa.
Em mais de 20 anos de vigilância para a doença, o Brasil registrou somente três casos atípicos da doença e nenhum caso clássic0. O mal da vaca louca ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Após a confirmação, nesta sexta-feira, o Mapa notificou a OIE e os países importadores sobre o possível novo caso.
