Tecnologia patenteada pode reduzir controle químico em lavouras contra a praga

A tecnologia, denominado CaIsoR, pode ser aplicada em pesquisas no melhoramento genético de novas cultivares de qualquer espécie

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Foto: Pixabay

O Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, patenteou um gene promotor, denominado CaIsoR, que direciona a expressão específica para folhas das plantas. O uso dessa tecnologia para desenvolvimento de variedades geneticamente modificadas com resistência a pragas ou doenças poderá gerar redução direta de custos por dispensar ou reduzir o controle químico, informa em comunicado o pesquisador do IAC, Oliveiro Guerreiro Filho.

Este promotor foi isolado de cafeeiro, mas a tecnologia pode ser adotada em qualquer espécie cultivada. “Trata-se de uma etapa importante no desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas”, diz Guerreiro Filho.


O diferencial do CalsoR é ter expressão específica em tecido foliar, ou seja, os genes introduzidos irão se expressar apenas nas folhas da planta. Por isso, esse promotor gênico se difere de promotores normalmente utilizados para transformação genética, que atuam em todos os organismos da planta. A tecnologia tem potencial para permitir a expressão de genes estruturais de interesse agronômico, em tecidos foliares. Exemplos destes são genes de resistência a pragas e doenças que atingem a parte aérea das plantas de café ou de outras espécies.

A tecnologia poderá também reduzir o tempo necessário para o desenvolvimento de uma cultivar de café, que requer cerca de 20 anos de pesquisa. Essa nova tecnologia patenteada pelo IAC poderá colaborar em uma fase desse sistema complexo. “Dependendo do material genético utilizado para transformação, de maneira geral, podemos dizer que a tecnologia reduziria o tempo de desenvolvimento de uma nova cultivar de café à metade, ou seja, dez anos”, explica.O promotor é uma sequência de DNA que informa quando e onde o gene deve ser ativado para produzir a proteína.

O CaIsoR é ativado apenas quando a folha da planta sofre uma ação biótica ou abiótica. Entre os agentes bióticos que ativam esse gene está a infecção fúngica, conhecida como ferrugem, e a infestação por insetos e pragas, como o bicho-mineiro, além de ácaros diversos. A ativação por agentes abiótica está mais estreitamente relacionada a danos de natureza mecânica, causados nas folhas em consequência do atrito provocado por ventos e trânsito de máquinas e implementos.

A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp)

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