Estudos da UFMT no confinamento da Agropastoril Campanelli apontam benefícios no desempenho e na saúde dos animais
Por Larissa Vieira
A procura por instalações para gerar áreas de sombras nos confinamentos vem crescendo nos últimos dois anos no Brasil. É o que garante a professora Fernanda Macitelli, do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Mato Grosso, campus de Sinop, e integrante do Grupo Etco, voltado para pesquisas em bem-estar animal. Uma das pesquisas que ela conduziu, para avaliar o efeito do sombreamento no desempenho e no bem-estar de animais em confinamento, foi o da Agropastoril Paschoal Campanelli, em Barretos, região noroeste de São Paulo.
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No local, foi montada uma estrutura para sombrear 32 baias grandes que acomodam quase 2.000 animais. A cobertura escolhida foi a telha galvanizada de aço “galvalume”, considerada quatro vezes mais resistente do que a galvanizada, por ser revestida com alumínio, zinco e silício. Com 0,43 mm de espessura, 1,08 m de largura e 10 m de comprimento, as telhas foram fixadas em estrutura metálica de 5 metros de altura, com 15 cm de distância entre elas. A cobertura foi tensionada por um conjunto de oito cabos de aço (6,35 mm na parte superior e 3,17 mm sob a chapa).