Com cinco anos de seleção no Brasil, a raça Ultrablack alcançou expansão de 46,53% em seu rebanho na safra 21/22 em relação a 20/21. O indicativo ainda é uma parcial, mas mostra o avanço da raça sintética, que tem atualmente 2.522 animais registrados de 105 criadores.
Os dados foram apresentados em encontro de Reciclagem Técnica da Associação Brasileira de Angus (ABA) realizado nesta terça-feira (7/6), na Casa Branca Agropastoril, em Silvianópolis (MG).
A expectativa, pontua o superintendente da Ultrablack, Mateus Pivato, é que o total de registros do ano (atualmente em 1.014) aumente ainda mais tendo em vista que faltam informes de alguns nascimentos.
Na ocasião, também foram credenciados novos inspetores técnicos para a raça Ultrablack no Brasil. Ao todo, dez novos profissionais foram treinados e incorporados ao time neste ano para realizar consultoria e conferência para fins de registros dos rebanhos da raça.
Presente ao encontro, o presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, frisou a importância do corpo técnico para o avanço da Angus e da Ultrablack. “Vocês são nossos olhos no campo e têm a missão de nos trazer informações que nos permitam avançar na gestão dos projetos das raças”.
Aproveitando o momento, os inspetores das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste também passaram por reciclagem teórica e prática em relação aos padrões da raça Angus.
A superintendente de registros da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC), Silvia Freitas, explanou sobre regras e padrões de registro Angus.
Durante as apresentações, a assistente de fomento da Angus, Carolina Silveira, ainda informou que a maior parte dos produtores que operam hoje com a Ultrablack está no Rio Grande do Sul (52%).
Destacam-se também os estados de São Paulo (18%), Santa Catarina (12%), Paraná (10%) e Minas Gerais (5%). Carolina explicou que a área de fomento vem se debruçando no estudo da segunda geração de Ultrablacks de genética brasileira, atualmente com 70 animais nascidos.
“Temos ido a campo verificar o desempenho desses animais, e o que constatamos é que a segunda geração apresenta as mesmas características evidenciadas na primeira: pelo curto e excelente conformação”, completou Pivato.
Fonte: Ascom ABA
