Vaca gorda rompe a barreira dos R$ 300/@ em São Paulo

Ainda em SP, a cotação do boi gordo também subiu nesta quinta-feira, 8 de abril, batendo em R$ 321/@, de acordo com informações da IHS Markit

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Em um mercado com escassez de boiadas gordas, a carcaça pronta, independentemente da categoria em questão, está valendo muito nos balcões de negócios. Nesta quinta-feira (8/4), nas praças paulistas, o valor máximo da vaca gorda superou a casa dos R$ 300/@, a prazo – um recorde –, conforme dados apurados pela IHS Markit.

Ainda em São Paulo, a cotação do animal terminado também subiu, batendo nos R$ 321/@, de acordo com a IHS (confira abaixo os valores atuais de machos e fêmeas nas principais regiões de pecuária do País). A consultoria também informa que, na região de Bataguassu, em Mato Grosso do Sul, “o preço da novilha gorda para exportação igualou ao do boi gordo”.


“Há rumores de que, em São Paulo, já ocorram negociações envolvendo o boi gordo por até R$ 325/@, livre de Funrural”, informa a consultoria.

Segundo a IHS, houve uma pequena melhora na oferta de boiadas gordas ao longo desta semana, o que permitiu a construção de escalas de abate aparentemente mais confortáveis aos frigoríficos brasileiros, mediante aos preços superiores pagos pela arroba.

De olho no confinamento – Neste momento, continua a IHS, o mercado pecuário brasileiro volta as suas atenções para o confinamento esperado para o próximo semestre. Segundo relatos da consultoria, muitos pecuaristas que, durante o ano, aproveitaram as boas condições do pasto para barganhar melhores preços, agora enfrentam um outro dilema.

“O período de seca já mostra sinais nas diversas regiões, obrigando os produtores ao uso do confinamento. No entanto, os pequenos e médios produtores não têm condições de arcar com os altos custos da nutrição”, afirma a IHS, acrescentando que, diante desse impasse, há atualmente “uma demanda acima da média por boiteis”.

Outra opção considerada por alguns pecuaristas, acrescenta a consultoria, é a venda de animais não terminados aos grandes confinadores, que aproveitam a integração lavoura-pecuária para driblar custos com a engorda intensiva.

Embarques miram novos compradores – O volume de exportações de carne bovina brasileira fechou o primeiro trimestre do ano com modesto recuo de 1% quando comparado ao mesmo período de 2020.

Apesar da redução, a receita obtida no período trimestral ficou praticamente estável (recuou apenas 0,2%), mostrando que acréscimo do valor médio da carne embarcada para o exterior. Segundo análise da IHS Markit, a China continua detendo grande parte do volume exportado – em torno de 60% do total.

Porém, informa a consultoria, os EUA e a Filipinas também ganharam destaque nas vendas brasileiras – ambos os países quase que dobraram o volume adquirido no período trimestral, na comparação com igual intervalo do ano passado. “Medidas governamentais com foco na abertura de novos mercados foram cruciais para tais resultados, principalmente em relação aos países asiáticos”, observa a IHS.

Carne sobe no atacado – Foi verificado aumento nos preços dos cortes de dianteiro bovino no atacado brasileiro, informam as consultorias. Segundo dados da Agrifatto, a carcaça casada bovina passou a ser negociada a R$ 19,50/kg no mercado atacadista de São Paulo, emplacando uma alta de R$ 0,20/kg (+1,04%).

“O que se relata são estoques muito pequenos do produto na categoria do animal castrado, o que deve pressionar ainda mais as cotações. Entretanto, o fluxo de saída segue sendo mínimo”, observam analistas da Agrifatto.

De acordo com informações da IHS Markit, foi verificado aumento nos preços dos cortes de dianteiro bovino (onde estão cortes não tão nobres quanto os do traseiro).

“Essa movimentação de alta do dianteiro corrobora com a atual situação econômica do brasileiro médio, que opta por carnes mais populares e economicamente mais acessíveis”, observa a IHS.

Ao longo da semana, a demanda das distribuidoras pela carne ficou abaixo da média de início de mês. No entanto, com o possível arrefecimento das medidas sanitárias em algumas regiões, é possível que se verifique melhores condições de vendas dos varejistas e do mercado de food service, acredita a IHS

Cotações desta quinta-feira (8/4), segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 321/@ (prazo)
vaca a R$ 301/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 303/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 301/@ (à vista)
vaca a R$ 288/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 301/@ (prazo)
vaca R$ 290/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 281/@ (à vista)
vaca a R$ 271/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 293@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 292/@ (à vista)
vaca a R$ 284/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 279/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 288/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 278/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

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