O McDonald’s informou, na quarta-feira, 8 de abril, que as suas vendas em todo o mundo caíram 22% em março, refletindo sobretudo o fechamento de lojas ocasionado pela pandemia da COVID-19. Nos mercados operados internacionalmente, fora dos Estados Unidos, o tombo foi ainda maior, de quase 35% no período.
“Essa situação sem precedentes está mudando o mundo em que vivemos, e precisaremos nos adaptar a uma nova realidade depois”, afirmou Chris Kempczinski, CEO do McDonald’s, referindo-se à crise do novo coronavírus.
Kempczinski acrescentou que a empresa está mudando o seu foco, ao se concentrar em mais em pedidos de entregas. Porém, até o momento, ressaltou o executivo, não houve interrupções na cadeia de suprimentos, apesar da crise do novo coronávirus. “O McDonald’s continua a receber um fluxo constante de alimentos, embalagens, brinquedos e outros equipamentos”, garantiu Kempczinski, acrescentando que a empresa “está trabalhando em estreita colaboração com os fornecedores no planejamento de contingências”.
Kempczinski também reconheceu que o surto de coronavírus estava afetando particularmente os proprietários de franqueados de pequenas empresas do McDonald’s e prometeu ajudar a apoiar esses parceiros. “Continuaremos a trabalhar com franqueados em todo o mundo para avaliar a viabilidade operacional”, disse.
As vendas em redes norte-americanas abertas há pelo menos um ano caíram 13,4% em março, embora quase todas as lojas nos Estados Unidos ainda estejam em funcionamento. A empresa informou que, atualmente, 75% de seus restaurantes em todo o mundo estão operando, mas que as lojas da França, Itália, Espanha e Reino Unido foram totalmente fechadas.