Segundo o zootecnista Adilson Aguiar, a variedade de capim tem pouco peso no resultado dos sistemas intensivos, bem mais importante é o bom estabelecimento da pastagem e seu correto manejo
Por Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação do Rehagro e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); consultor associado da Consupec (Consultoria e Planejamento Pecuário), de MG, e investidor nas atividades de pecuária de corte e leite.
Na série de artigos publicados na DBO desde junho de 2019, tenho falado sobre como fazer o básico bem feito, usando “tecnologias de processos”. Nesta edição, contudo, abordarei tecnologias que exigem maiores investimentos em insumos, como a correção e adubação do solo.
Primeiramente, eu gostaria de ressaltar que a variedade de capim tem pouco peso no resultado dos sistemas intensivos (veja tabela). Não há necessidade de se trocar uma braquiária por um panicum, por exemplo. Bem mais importante é o bom estabelecimento da pastagem (uso de forrageiras adaptadas, com estande de plantas uniforme), além de seu correto manejo. Antes de se adubar, porém, é preciso equacionar algumas questões.