Projetos modernos priorizam o gado e a ração e têm estruturas com menor quantidade de ferro e concreto, barateando seu custo
Por Denis Cardoso
Não há dúvidas: a terminação intensiva a pasto (TIP) é uma modalidade que continua avançando a passos largos nas fazendas brasileiras de gado de corte, já que o uso dessa ferramenta permite acelerar o sistema de produção, melhorando a eficiência da atividade pecuária, o que invariavelmente resulta em maior lucratividade aos pecuaristas.
Porém, em meio ao processo de consolidação da TIP, os produtores devem estar atentos ao surgimento de diferentes modelos de cochos compatíveis com a tecnologia, muitos deles com maquinários adaptados conforme a necessidade específica de cada fazenda e também adequados não só para utilização no período seco, mas sobretudo para a época das águas, quando a “boia” oferecida diariamente aos animais precisa estar completamente protegida das diferentes intempéries climáticas (excesso de umidade, chuva e calor excessivo).
Nesta reportagem, DBO conversou com o zootecnista Eduardo Catuta, gerente regional da Novanis/Agroceres, que acumula 25 anos de experiência em sistemas intensivos de pecuária de corte. Além dele, o pecuarista Carlos Lyra revelou detalhes de sua instalação para TIP – ele é responsável pela administração da Fazenda São José, de Ji-Paraná, RO, que faz ciclo completo. Por sua vez, o empresário Henrique Neuls, sócio-proprietário da Monarca Industrial, de Teutonia, RS, traz informações sobre uma estrutura para TIP que tem aspecto semelhante ao de um comedouro para galinhas.
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Em resumo, o que se sabe é que, hoje, os modelos de cochos para a intensificação da terminação a pasto são bem mais simples e funcionais, portanto, mais baratos e eficientes quando comparados aos projetos mais antigos, de mais de uma década atrás. “Nos primeiros sistemas existentes, as estruturas eram compostas basicamente por concreto e metais, e atualmente muitos dos modelos para TIP utilizam apenas madeira de reflorestamento (como o eucalipto)”, relata Catuta.