Pesquisas indicam que, quando incorporada na dieta bovina como concentrado energético, a pele de amendoim resulta em maior ganho de peso animal
Peletizada e fornecida a animais confinados, pode substituir em até 60% a silagem de milho.
Por Denis Cardoso
Todos conhecem aquela película bem fina e avermelhada que cobre o grão do amendoim, um tira-gosto bastante apreciado pelos brasileiros. Pois este resíduo removido pelas agroindústrias do setor tem grande potencial para se tornar uma importante fonte de alimento para bovinos, como mostram os resultados preliminares de dois estudos realizados por pesquisadores ligados à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), da Universidade Estadual Paulista (UNESP/Campus Jaboticabal).
Sob orientação do professor Ricardo Andrade Reis, as pesquisas (ambas em fase final de conclusão científica) indicam que, quando incorporada na dieta bovina como concentrado energético, a pele de amendoim resulta em maior ganho de peso animal, além oferecer outros benefícios ao sistema pecuário, como a redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE), devido à presença de 6% de taninos condensados, moléculas que atuam sobre as enzimas e bactérias responsáveis pela geração de gás metano lançado na atmosfera (emitido pela boca e narinas, por meio do processo natural de eructação, e pelas fezes).
“Em tempos de altas expressivas nos preços dos insumos tradicionais que compõem a dieta bovina (como é caso do milho e o farelo de soja, encarecidos pela quebra de safras e pelas das sanções impostas à Rússia após os ataques à Ucrânia), os subprodutos do amendoim, incluindo a pele, o farelo e a casca, surgem como uma excelente alternativa aos pecuaristas”, sugere Matheus Mello, engenheiro agrônomo e mestrando em ciência animal pela FCAV/Unesp, um dos executores das pesquisas.
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