Conteúdo: 21/06/2021

Silagem de trigo conquista fazendas do sul do País

Cereal associa-se ao volumoso de milho em projetos intensivos que fornecem principalmente novilhas precoces para a Cooperaliança

Silagem de trigo tem sido usada com sucesso na recria de fêmeas, para evitar deposição precoce de gordura.

Por Denis Cardoso

A silagem de trigo (ainda pouco conhecida dos produtores) está ganhando espaço no sul do País, onde se concentra 90% da safra brasileira desse cereal. O volumoso tem sido incluído, principalmente, em dietas de novilhas precoces destinadas ao abastecimento de programas de carne premium. Quem garante é Rodolfo Carletto, que integra o corpo técnico da Cooperaliança Carnes Nobres, com sede em Guarapuava, PR. Agora com frigorífico próprio, a cooperativa tem abatido fêmeas de 16-18@ e machos de 20-22@, para suas marcas próprias Aliança Angus Premium e Novilho Precoce.

Em geral, o milho é o preferido na produção de volumoso ensilado, não só pelo potencial produtivo e a grande qualidade do alimento, mas pela tradição no cultivo, pela boa aceitação dos animais, pela ampla oferta de híbridos e pela possibilidade de automação da colheita.

“Evidentemente, a silagem de milho não perderá seu protagonismo, mas a de trigo também é excelente, podendo ser usada como volumoso complementar (situação mais comum) ou exclusivo”, diz Carletto, que é um profundo conhecedor do tema, tanto que, em 2012, defendeu dissertação de mestrado sobre a viabilidade do uso de uma cultivar de trigo com duplo propósito (serve tanto para produção de grão quanto para silagem).

Rodolfo Carletto, técnico da Cooperaliança, é um grande entusiasta da silagem de trigo.

Na avaliação de Carletto, independentemente do “fator preço”, há outras questões estratégicas importantes que justificam o uso trigo para silagem em detrimento do milho. O principal deles é o perigo iminente de ocorrência de geadas em certas regiões do País que optam pelo plantio do milho-safrinha, como é o caso de Guarapuava. Diferentemente do milho, as lavouras de trigo – e demais culturas de inverno (tais como azevém, cevada, aveia, centeio e triticale) – conseguem resistir melhor aos efeitos de intempéries climáticas comuns nesta época do ano, em certas regiões brasileiras.

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Mineral adensado eleva prenhez das matrizes

Produto é fácil de fornecer e possibilita ao produtor iniciar processo de intensificação sem grandes desembolsos

Estratégia simples de suplementação permite aumentar o número de bezerros “do cedo”, que desmamam mais pesados.

Por Denis Cardoso

Com a atual fase de valorização intensa da atividade de cria, abrem-se boas oportunidades para investir em tecnologias que resultem em melhorias significativas dos resultados reprodutivo e produtivo do rebanho. Para os pecuaristas que desejam dar o primeiro salto tecnológico sem que seja necessário promover grandes alterações no fluxo de caixa e na estrutura operacional das fazendas, os especialistas recomendam a substituição do sal mineral comum pelo mineral adensado (também chamado de mineral enriquecido), produto formulado com sal branco, núcleo mineral, aditivos, ureia e farelo de soja, dentre outros ingredientes.

Na avaliação do zootecnista Gustavo Rezende Siqueira, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), de Colina, SP, o mineral adensado nada mais é do que “um tempero” a mais no cocho dos bovinos. Segundo ele, o principal diferencial do suplemento não está nos nutrientes adicionais (proteína e energia), mas sim na possibilidade de fornecer diariamente aos animais aditivos como monensina, salinomicina, flavomicina ou virginiamicina, além de melhorar substancialmente o padrão de consumo, pois a visita do gado ao cocho passa a ser contínua, sem interrupções.

“No caso do uso de sal mineral, há animais que chegam a comer muito num único dia (em torno 300-400 gramas), e depois passam dois a três dias sem aparecer no cocho”, compara o pesquisador, que também destaca a praticidade na aplicação da dieta, além dos custos baixos da tecnologia frente aos ganhos expressivos de produtividade do rebanho. Por essa razão, continua Siqueira, cada vez mais as propriedades de corte lançam mão dessa estratégia, reduzindo o uso do sal mineral.

“A utilização do produto adensado tende a crescer de maneira exponencial, especialmente em sistemas extensivos de cria, ainda caracterizados pelo baixo nível tecnológico e por uma estrutura de manejo mais simplificada”, prevê o pesquisador.

Os mesmos cochos onde são despejados o sal mineral podem passar a receber o “adensado”. Em alguns casos, essa troca pode exigir cochos com dimensões um pouco maiores, pela maior frequência de vacas e bezerros nos comedouros (atraídos pela maior palatabilidade do alimento) e também pelo aumento da quantidade de produto fornecido ao gado. Neste caso, a única recomendação importante é que, durante o período das águas, a suplementação seja feita em cochos cobertos, por causa da presença de farelo na composição (produto que se deteriora mais facilmente em contato com a água).

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