Conteúdo: 14/10/2021

Vem aí a “assistente virtual” da pecuária

Projeto usa internet das coisas e inteligência artificial para predição de produtividade e monitoramento de bem-estar animal na ILPF

Desenvolvimento de plataforma inteligente conta com a balança de passagem da Embrapa Gado de Corte.

Por Ariosto Mesquita

Até bem pouco tempo era coisa de futuro. Hoje, nem tanto. Mesmo que ainda de forma pontual, a Internet das Coisas (IoT, da expressão em inglês, “Internet of Things”) começa a desembarcar na pecuária brasileira. Uma rede está sendo implantada em Campo Grande, MS, para captar informações, possibilitar o treinamento de inteligência artificial (IA) e entregar ao produtor ferramentas de predição de produtividade e de monitoramento de bem-estar animal.

Segundo Camilo Carromeu, doutor em ciência da computação e supervisor de Tecnologia da Informação na Embrapa, a ideia é que esse projeto evolua para uma plataforma inteligente com dispositivos, softwares e aplicações agregados e em aperfeiçoamento contínuo. “Seria uma espécie de ‘Alexa da pecuária’”, compara o pesquisador.

Sua alegoria se refere ao nome da assistente virtual da Amazon, existente desde 2014, que funciona como uma inteligência artificial conversacional, informando previsão do tempo, resultado de jogos esportivos, situação do trânsito e configurando alarmes, dentre outras coisas, sempre que solicitada.

A “Alexa da pecuária” funcionaria dentro desta perspectiva: uma assistente virtual, fornecendo informações úteis e subsídios em tempo real, de forma interativa, para a tomada de decisão por parte do produtor.

A partir de sensores acoplados a animais e a instalações, será possível, por exemplo, correlacionar a alteração cardíaca ou respiratória registrada em um ou mais animais com um possível foco de incêndio num pasto. Carromeu explica que isso será possível porque os sensores dos animais funcionarão de forma ininterrupta e as ferramentas de processamento de informação terão capacidade de emitir alertas em tempo real.

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Ter vaca velha é dar sopa pro azar!

Enrico Ortolani, professor titular da FMVZ-USP, aponta em artigo os riscos de se ter um animal velho na fazenda, vide os casos atípicos de vaca louca notificados pelo Mapa em setembro

Vaca “caída”, condição que exige investigação para diagnóstico diferenciador de doenças com sintomatologia nervosa. (Foto: Serviço Veterinário Estadual do Paraná).

Por Enrico Ortolani – Professor titular de Clínica de Ruminantes da FMVZ-USP (ortolani@usp.br)

Os dois recentes casos “atípicos” de vaca louca, chamada cientificamente de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), fazem parte dos cinco, até agora, notificados pelo MAPA, que só ocorreram em vacas velhas (11 a 17 anos) e de corte. Na EEB atípica existe mutação espontânea de uma proteína do organismo, chamada de príon, que modifica sua estrutura química e leva as células nervosas a multiplicá-la sem parar, matando o animal.

A EEB tradicional, que dizimou milhares de bovinos na terra do Big Ben, atingiu boiadas acima de três anos e se originou a partir da ingestão desses príons alterados, presentes em farinha de carne e de ossos. Você irá se espantar, mas pra’quelas bandas, permitia-se fazer essa farinha com bovinos recém-mortos ou semimortos, coletados por um tipo de agente funerário bovino.

VEJA TAMBÉM | “Vaca louca” continua assombrando o setor

Tudo começou com um animal que tinha EEB atípica e virou ração. Com o aumento do número de casos, cujos bois também viraram farinha, a doença tomou proporção alarmante. Dez anos mais tarde, o problema atingiu uma centena de seres humanos que consumiram cérebro, medula e baço contaminados, presentes em alguns subprodutos cárneos.

Lição não aprendida

Toda ação desencadeia uma reação. Um único caso atípico, no Brasil, em 2019, levou muitos importadores e frigoríficos a pararem temporariamente as compras, o que gerou queda de 4% na arroba. A inadvertência de alguns pecuaristas, e quiçá de alguns frigoríficos, de comercializar vacas muito velhas trouxe um prejuízo para toda a cadeia pecuária. O problema é que a lição não foi aprendida, pois outra com EEB atípica foi detectada no mesmo frigorífico de Nova Canaã do Norte (MT) em 2021. Uma lástima!

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