Aperto na oferta de animais terminados tende a segurar preços do boi em SP na casa dos R$ 340/@ no curto prazo

Exportações de carne bovina seguem em ritmo mais acelerado; lotes enviados ao mercado da China recebem prêmios de até R$ 10/@ sobre os valores de balcão

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As boas compras de animas terminados na primeira semana de janeiro permitiram certo alongamento das escalas dos frigoríficos brasileiros, o que fez com que o mercado do boi gordo trabalhasse menos pressionado ao longo desta semana, informam os analistas do setor pecuário.

Nesta quinta-feira, 13 de janeiro, os preços do boi gordo registraram estabilidade nas principais regiões do País.


“Com as escalas levemente mais confortáveis e o escoamento de carcaça bovina ainda lento, os frigoríficos permanecem resistentes a novas altas do boi gordo e, com isso, o preço do animal se mantêm na média dos R$ 340/@”, informa a Agrifatto, referindo-se ao mercado paulista.

Pelos números da Scot Consultoria, após recuarem ontem (12/1), os preços dos animais prontos para abater ficaram estabilizados em São Paulo.

Dessa maneira, boi, vaca e novilha gordos seguem apregoados em R$ 337/@, R$ 308/@ e e R$ 326/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com apuração da Scot.

Em grande parte das regiões cobertas pela consultoria IHS Markit, observou-se melhoras nas ofertas de animais prontos para o abate e avanço nas escalas das indústrias, hoje entre 7 e 10 dias.

Na avaliação dos analistas da IHS, não deve haver consideráveis perdas de força nos preços da arroba bovina para o curtíssimo prazo, já que atual condição do mercado brasileiro ainda é de restrição de oferta de boiada gorda, enquanto as compras dos frigoríficos seguem em ritmo cadenciado.

Porém, relata a IHS, as indústrias irão continuar testando novos negócios a valores abaixo das máximas, visando proteger as suas apertadas margens operacionais.

VEJA VÍDEO | MERCADO PECUÁRIO | O ano de 2022 será de recordes no preço da arroba do boi gordo? 

Na avaliação da consultoria, os preços da carne bovina no atacado brasileiro continuam em patamares elevados, o que contribui para o avanço nas vendas de proteínas substitutas, como frango e suínos.

Portanto, sofrem mais as indústrias que atuam somente no mercado interno, sem alcançar clientes internacionais.

As condições climáticas também contribuem para alguns repiques no mercado do boi gordo, acrescenta a IHS.

O Brasil convive com diferentes situações climáticas neste início de 2022, com forte estiagem no Rio Grande Sul, no sudoeste de São Paulo e também no sul de Minas Gerais.

Em contrapartida, algumas áreas do País registram  grandes níveis de chuvas, como é o caso de parte de Minas Gerais e da região Norte do País.

“Os períodos de longas secas no Sul reduziram drasticamente a oferta de animais, impulsionando os preços do boi gordo nas praças do Rio Grande do Sul para R$ 340/@”, informa a IHS.

Por sua vez, em regiões do Tocantins e Rondônia, os pastos encharcados forçam os pecuaristas a liquidar estoques remanescentes, evitando a perda de peso do animal devido ao estresse e problemas com manejo no campo, acrescentam os analistas da IHS.

Em Araguaína, no TO, por exemplo, os preços do boi gordo recuaram para R$ 300/@, relata a consultoria.

Outro fator que dá alguma sustentação aos preços internos do boi gordo são as exportações.

Desde a retomada dos envios de carne bovina à China, em meados de dezembro último, os valores da arroba do “boi-exportação” seguem em patamares altos, com preços entre R$ 5 a R$ 10 por arroba acima do valor base balcão, informa a IHS.

No mercado atacado, a demanda por cortes de carne bovina menos nobre segue aquecida, estimulando reajustes positivos.

Porém, no geral, as vendas internas de carne bovina seguem lentas, devido ao baixo poder aquisitivo da população brasileira e, como já mencionado, às baixas nos preços das carnes concorrentes.

Cotações máximas desta quinta-feira, 13 de janeiro, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 340/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 305/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 307/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 298/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 313/@ (à vista)
vaca a R$ 298/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca R$ 310/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 330/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 330/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 320/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 320/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

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