Boi gordo: falta de animais terminados e ritmo forte das exportações sustentam arroba em níveis elevados

Nas praças de SP, o boi gordo está cotado em R$ 317/@, valor bruto e a prazo; já o boi-China - abatido mais jovem, com até 30 meses de idade - sai a R$ 320/@, à vista, informa a Scot Consultoria

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Nesta terça-feira, 17 de agosto, o mercado brasileiro de boiada gorda seguiu com preços estáveis na maioria absoluta das regiões do País, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

O quadro de forte escassez de oferta de animais terminados e o ritmo mais acelerado das exportações de carne bovina ajudam a manter os valores da arroba em patamares altos, sem que haja qualquer espaço para o surgimento de um movimento consolidado de baixa nos preços.


Nas praças de São Paulo, o boi gordo está cotado em R$ 317/@, valor bruto e a prazo, segundo dados da Scot Consultoria.

A vaca e novilha prontas para abater são negociadas a R$ 293/@ e R $311/@, respectivamente, preços brutos e a prazo.

O boi-China (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) é vendido a R$ 320/@, à vista, no mercado paulista.

Segundo a IHS Markit, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do País, as indústrias frigoríficas não apresentam grande urgência para adquirir animais, já que trabalham com escalas de abate relativamente confortáveis, em torno de 10 dias.

Na região Sul, os frigoríficos ainda relatam problemas relacionados à escassez de contêineres, o que tem dificultado o escoamento da carne bovina ao exterior.

No Nordeste, há grande escassez de oferta de animais terminados, sobretudo nos Estados que não dispõem de confinamentos – na região, a escalas de abate se situam ao redor de cinco dias, de acordo com a IHS Markit.

Em relações às vendas externas, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 43,86 mil, 24% a menos no comparativo semanal.

Porém, a primeira quinzena do mês se encerrou com uma média de exportação de 10,15 toneladas/dia, o que significou avanço de 30,7% ante o mesmo período em 2020 e 34,4% superior à média diária do mês passado (julho/21).

O preço pago pela proteína bovina brasileira recuou levemente (-0,23%) nos últimos cinco dias úteis, para US$ 5,53 mil/tonelada, em média, em relação ao valor da semana anterior.

Futuros recuam – No mercado futuro, quase todos os vencimentos registram leves quedas na B3, refletindo o maior conforto nas escalas de abate dos frigoríficos brasileiros.

Os papeis para outubro/21 e novembro/21 (pico da entressafra) recuaram para R$ 322,80/@ e R$ 327,30/@, respectivamente.

Preços estáveis no atacado – No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos, assim como do couro e sebo industrial, seguem estabilizados, informa a IHS Markit.

O setor relata demanda reduzida no atacado, em função do registro de sobras de estoque em algumas regiões, que não permitem a reposição de mercadorias entre os distribuidores, relata a IHS.

Segundo a consultoria, a dificuldade de escoamento no varejo já gera excedente de oferta, criando pressões baixistas nos preços dos principais cortes bovinos, situação típica da segunda quinzena do mês.

A queda nos preços das carnes concorrentes também eleva a pressão baixista sobre a carne vermelha.

Diferencial de base MT-SP – O avanço nas cotações do boi gordo paulista e o leve recuo nos preços da arroba mato-grossense resultaram no alargamento de 0,47 pontos percentuais no diferencial de base entre MT-SP, que ficou em -5,38% em julho último, segundo dados do Instituto Mato-Grosssense de Economia Agropecuária (Imea).

No mês passado, o valor médio da arroba em São Paulo foi de R$ 319,75, com acréscimo de 0,46% ante o mês anterior.

Por sua vez, na praça matogrossense, a cotação média da arroba ficou em R$ 302,53, decréscimo de 0,04% no comparativo mensal, de acordo com o Imea.

“A leve melhora na oferta de animais confinados (no Mato Grosso), somada com a demanda interna enfraquecida, influenciou para este cenário, pois os estoques começaram a ser formados dentro das indústrias e pressionaram ainda mais o indicador”, ressalta o Imea.

Cotações máximas desta terça-feira, 17 de agosto, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 302/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 313/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 302/@ (à vista)
vaca a R$ 289/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 302/@ (à vista)
vaca a R$ 292/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 304/@ (prazo)
vaca R$ 294/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 312/@ (à vista)
vaca a R$ 296/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 311/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 298/@ (à vista)
vaca a R$ 287/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 302/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 315/@ (à vista)

vaca a R$ 302/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 294/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 287/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 295/@ (à vista)
vaca a R$ 287/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 294/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 297/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 287/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (à vista)

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