CNC defende ações para o setor apenas após avaliações quantitativas de perdas provocadas pelo clima

O presidente da entidade, Silas Brasileiro, informou em comunicado que "qualquer medida ou proposta de projeto que surja, atualmente, não terá uma fundamentação técnica adequada"

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O Conselho Nacional do Café (CNC), entidade que congrega as principais cooperativas de produção e de crédito voltadas à cafeicultura no País, definiu posicionamento em relação à severa estiagem e às altas temperaturas que atingiram o cinturão produtor do Brasil, principalmente em agosto e setembro, que deverão ocasionar perdas significativas na safra 2021 e ter possíveis reflexos na colheita de 2022. O CNC defende que medidas sejam tomadas apenas a partir de janeiro, após divulgação de estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


O presidente do CNC, Silas Brasileiro, informou em comunicado que “qualquer medida ou proposta de projeto que surja, atualmente, não terá uma fundamentação técnica adequada. Há necessidade de observarmos o comportamento do clima até o começo de 2021, pois ele sinalizará se ocorrerão mais perdas ou a mitigação de prejuízos. Além disso, é sensato aguardar o primeiro levantamento da Conab (em 21 de janeiro), que, junto com a apuração de nossas cooperativas, apresentará avaliação quantitativa das perdas futuras, servindo de base para o desenho de quaisquer políticas necessárias para a proteção da renda dos cafeicultores”.

“Diante do monitoramento que o nosso cooperativismo de produção e de crédito vem analisando no campo, nesse segundo semestre, apresentamos ao governo federal que o cenário climático provocará impacto no desenvolvimento das safras brasileiras de café em 2021 e 2022. Isso porque, além da redução normal na produtividade, no ano que vem, em virtude do ciclo de baixa da bienalidade do arábica, o calor e a seca também vão gerar perdas por causa do abortamento de gemas florais e da redução do potencial produtivo das lavouras novas”, explicou Silas Brasileiro.

Na quarta-feira (2/12), o CNC entregou seu posicionamento à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ao secretário de Política Agrícola e ao diretor do Departamento de Abastecimento e Comercialização do ministério, César Halum e Silvio Farnese, respectivamente. De acordo com o CNC, o governo foi informado que o setor já iniciou discussões para desenhar cenários e estar preparado para apresentar e debater propostas eficazes para a proteção da renda dos cafeicultores.

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