O preço do boi gordo perdeu o fôlego altista diante da recomposição das escalas de abate dos frigoríficos, informa nesta quinta-feira boletim da Agrifatto.
“A facilidade de aquisição de matéria-prima por parte dos frigoríficos, na maioria das vezes, acarreta em indicações de compra menores”, relata a consultoria.
As escalas de abate, na média das praças levantadas pela Agrifatto, atingiram o maior patamar em um mês. Ontem, em São Paulo e Mato Grosso do Sul, as programações de abate atendiam a 13 e 9 dias, respectivamente.
As indicações de compra dos frigoríficos em SP e MS, respectivamente, recuaram 0,53% e 0,94% nesta semana, segundo a Agrifatto.
Ontem, o indicador do boi gordo Esalq/B3/Cepea ficou em R$ 153,85/@, alta de 0,95% ante o fechamento anterior. No entanto, no acumulado deste mês, o indicador apresenta desvalorização de quase 2%.
Na B3, os contratos futuros recuaram. O papel com vencimento em julho, que fechou a última semana em R$ 156/@, agora é negociado em R$ 154,50/@. Já o contrato com entrega para outubro, que no final da semana passada era negociado próximo a R$ 164/@, nesta manhã está em R$ 162/@.
“O mercado pecuário aguarda fatores altistas para as cotações da arroba na B3 ganharem novo fôlego”, ressalta a Agrifatto.