Neste início de abril, o mercado de algodão em pluma segue em ritmo bastante lento, com os preços registrando pequenas oscilações. No geral, vendedores estão mais ativos do que compradores.
Segundo o Cepea, agentes de indústrias não demonstram interesse por novas aquisições, devido à baixa demanda do varejo e às incertezas sobre as vendas nas próximas semanas.
Com isso, nem mesmo os comerciantes conseguem realizar negócios, como as vendas “casadas”. A maioria das indústrias – fiações, tecelagens, malharias ou confecções – está paralisada e/ou reduziu significativamente a produção.
Vendedores, por sua vez, disponibilizam lotes no spot e esperam ofertas de preços de compradores. Alguns produtores estão flexíveis nos valores, mas outros estão firmes, especialmente para a pluma de qualidade superior.
Vale considerar que há vendedores que buscam por pagamentos rápidos (sobre rodas) para garantir o recebimento.
Neste cenário, entre 31 de março e 7 de abril, o Indicador do algodão em pluma Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, subiu 0,95%, fechando a R$ 2,8684/lp na terça-feira, 7 de abril.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), algumas indústrias estão convertendo parte de suas produções para a fabricação de máscaras e outros produtos hospitalares para doação.
Além disso, as empresas também estão tomando outras medidas para contribuir neste momento de pandemia.