A empresa norte-americana Hormel Foods anunciou que, a partir de 1º de abril, não aceitará de sua rede de fazendas e fornecedores independentes mais nenhum suprimento de carne de porco que tenha sido alimentado ou exposto à ractopamina, informou o portal Feedstuffs. O objetivo é atender à crescente demanda internacional de carne de porco, sobretudo da China, que teve o seu rebanho de suínos dizimado pela peste suína africana.
Em outubro, a Tyson Fresh Meats e a JBS USA anunciaram que estavam removendo o medicamento de suas cadeias de suprimentos para capturar a demanda do maior consumidor de carne suína do mundo (China). A Smithfield Foods, de propriedade da empresa chinesa WH Group e a maior empresa de processamento de carne suína dos EUA, também já eliminou a ractopamina de produção.
A ractopamina, um promotor de crescimento que ajuda a aumentar a quantidade de carne magra em porcos, é aprovada pela Food and Drug Administration e considerada segura para uso. No entanto, alguns países como a China proíbem a importação de carne de porco de animais que receberam o produto.
“Estamos monitorando ativamente a dinâmica da mudança do mercado global há vários anos e acreditamos que essa decisão nos posicionará ainda mais para atender à crescente demanda internacional”, ressalta a Hormel, em comunicado.