Escalas de abate sobem e preços do boi gordo descem em São Paulo, aponta a Scot Consultoria

Pelo segundo dia consecutivo, os frigoríficos paulistas conseguiram reduzir as cotações dos animais terminados: o macho gordo vale R$ 312/@, enquanto a vaca e a novilha saem por R$ 278/@ e R$ 307/@, respectivamente

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Com o avanço das escalas de abate, resultado da melhor oferta de animais terminados a pasto, os frigoríficos de São Paulo abriram a quarta-feira (11/5) reduzindo em R$ 1/@ os preços do boi gordo e da vaca gorda, agora negociados, respectivamente, a R$ 312/@ e R$ 278/@ (valores bruto e a prazo), informa a Scot Consultoria.

Por sua vez, o valor de referência para a novilha gorda teve recuo diário de R$ 3/@ no mercado paulista, chegando a R$ 307/@.


Foi o segundo dia seguido de queda nas cotações dos animais terminados, de acordo com apuração da Scot Consultoria.

No entanto, ainda é cedo para apostar em uma tendência mais forte de baixa nos preços do boi gordo, pois, na maioria das praças pecuárias brasileiras, a arroba segue estável, conforme apurou nesta terça-feira a equipe de analistas da IHS Markit.

Segundo a consultoria, no geral, os negócios envolvendo a compra de animais terminados continuam em ritmo lento, refletindo a posição mais cautelosa dos frigoríficos, ainda preocupados com o fraco consumo de carne bovina no mercado interno e também receosos em relação ao comércio com a China.

No caso do mercado chinês, diz a IHS, frigoríficos seguem insatisfeitos com as medidas controversas do governo da China, que recentemente suspendeu temporariamente algumas unidades brasileiras de abate, alegando problemas relacionados ao vírus da Covid-19.

Além disso, também para conter o avanço do coronavírus, o país asiático optou pelo retorno das medidas de isolamento social em algumas grandes cidades, como Xangai e Pequim, impedindo a circulação pelo menos 100 milhões de pessoas.

As importações de carne bovina da China também estão sendo impactadas pelos bloqueios logísticos (relacionados ao vírus) envolvendo sobretudo o Porto de Xangai, o principal canal de chegada da proteína vermelha no país.

Longos atrasos estão sendo relatados em relação ao carregamento e descarregamento de navios-contêineres, e alguns embarques estão sendo desviados para outros portos chineses.

Esses entraves resultaram em queda de 35,7% nas importações chinesas de carnes (bovina, frango, porco e cordeiro) em abril passado, para 592 mil toneladas, em relação ao mesmo período de 2021, informou a Administração Geral de Alfândegas da China.

No acumulado de janeiro a abril, as compras de carne da China recuaram 36%, alcançando 2,26 milhões, em relação ao resultado registrado no mesmo quadrimestre do ano passado, segundo os dados alfandegários.

“A China segue como protagonista nas exportações de proteína animal do Brasil, mas também será o principal desafio para a previsibilidade da produção nacional de carne bovina”, observam os analistas da IHS.

Além disso, a demanda doméstica pela carne bovina continua enfraquecida, reflexo do menor poder aquisitivo da população brasileira, afetada pelo avanço da inflação e o nível alto de desemprego.

No curtíssimo prazo, projetam os analistas, os consumidores devem continuar afastados dos açougues e das gôndolas de supermercados reservadas aos cortes de carne vermelha, já que o período final do mês é marcado pela queda de renda dos trabalhadores, devido ao maior distanciamento das datas de pagamento dos salários, sempre no início de cada mês.

Cotações máximas de machos e fêmeas desta quarta-feira, 11 de maio
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 326/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 271/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 271/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 282/@ (prazo)
vaca a R$ 272/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 274/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 281/@ (à vista)
vaca a R$ 268/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca R$ 271/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 271/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 283/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 280/@ (à vista)

vaca a R$ 270/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 335/@ (à vista)
vaca a R$ 305/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 335/@ (à vista)
vaca a R$ 305/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 262/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 253/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

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