A alta do dólar, que elevou o valor das commodities de soja e milho, favoreceu ainda mais a entrada do trigo no mercado de nutrição animal, tanto para a produção de silagem, quanto de pastejo. O uso do grão é uma alternativa mais em conta e permite uma dieta com custo-benefício interessante para o produtor. As estratégias de manejo de trigo para a produção de pastagem e silagem e os novos cenários para a pecuária de leite e de corte visando a produção de alimento durante o inverno são os temas do II Webinar Nutrição Animal. O evento acontece no dia 25 de março, a partir das 19h, com transmissão ao vivo, inscrições abertas ao público e acesso gratuito.
“Vai ser um evento bem técnico, focado em sanar as dúvidas dos pecuaristas. O foco principal é levar informação de qualidade para que o produtor possa ter mais sucesso na sua propriedade”, diz o engenheiro agrônomo e Gerente Regional Sul da Biotrigo, Tiago de Pauli.
Entre os palestrantes confirmados está Wagner Beskow, Ph.D em sistemas pastoris pela Massey University (NZ), sócio-diretor, pesquisador e consultor da Transpondo Pesquisa, Treinamento e Consultoria Agropecuária. Segundo Wagner, o evento acontece em um momento determinante para o produtor, em que ele deve decidir o que vai plantar em cada área no inverno. A primeira recomendação é o cuidado com a semente.
“Não se economiza em qualidade de semente, não se trabalha com sementes que não tenham um processo de fiscalização ou de certificação por trás. Economias nesse sentido saem muito caro”, diz.
Wagner complementa que o sucesso do alimento a ser produzido no inverno vai depender da compreensão da importância da adubação e manejo. “O produtor normalmente acredita que basta comprar um material superior, plantar de qualquer maneira na propriedade e ter resultado. Chamamos a atenção para o que vem antes: implantação correta, adubação e manejo. Dominando isso, o produtor tem condições de usar materiais superiores”.
Para o palestrante, os trigos há muito tempo têm tido seu lugar nesse mercado. “O trigo para pastejo, por exemplo, pode ser implantado mais cedo sem grandes problemas. É mais precoce, então vai dar o primeiro pastejo antes, o que é muito bem-vindo. Tem alta qualidade e boa produção de massa. Isso preenche uma lacuna dentro do sistema de produção e das estratégias do uso de forrageiras”, afirma.
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Fonte: Ascom