O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, anunciou nesta terça-feira (18/8) um fundo emergencial de R$ 10 milhões para medidas de controle de incêndios no Pantanal. Salles também autorizou o uso da frota da aviação agrícola e de produtos retardantes no combate às chamas, além da indicação da queima controlada por produtores.
O anúncio foi feito depois do ministro sobrevoar as regiões afetadas pelo fogo em Mato Grosso, junto com o governador do Estado, Mauro Mendes. Além da região do Pantanal, a viagem se estendeu a outros locais. “Estivemos no eixo Sinop e Sorriso, e depois na Chapada dos Guimarães”, disse Salles à imprensa local. “O que nós observamos, em Sinop e Sorriso, foram pequenos focos de incêndio espalhados e todos sendo combatidos.”
O ministro representou o presidente Jair Bolsonaro, que, no mesmo dia visitava a capital de Mato Grosso do Sul. O motivo era o mesmo: dar apoio a produtores rurais para combater focos de incêndio, que tem crescido no Pantanal. A região é uma grande criadora de gado, tendo a pecuária de corte como a principal atividade econômica da região.
“O governo está mostrando seu o absoluto apoio e respeito à população do Pantanal, inclusive para pôr em prática as questões das boas práticas ambientais”, falou Salles a um grupo de produtores em Cuiabá.
Carta do Pantanal
Na reunião com produtores rurais, Salles recebeu de Oswaldo Ribeiro, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Carta do Pantanal Mato-grossense. O documento inclui demandas importantes para a região, como mais políticas de desenvolvimento para a região, além de políticas de sustentabilidade e de combate a incêndios nesse bioma.
“Nós do governo federal, como sempre temos feito, estamos apoiando todos os produtores que agem bem, que seguem a norma e as boas práticas”, afirmou o ministro. Salles lembrou que os produtores rurais no Pantanal estarão na lista de recebimentos por serviços ambientais através do programa Floresta Mais.
“A ideia é remunerar quem tem boas práticas, inclusive aquelas de prevenção às queimadas a qual inclui a queima controlada”, disse Salles. “Portanto isso é entendido como serviço ambiental e, consequentemente, é passível de recebimento de recursos.”
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