Os meses de maio até setembro são marcados pelo período seco na região central do País, quando massas de ar seco impedem a formação de nuvens de chuva.
Os acumulados de chuva variam normalmente entre 10 mm e 80 mm, sendo que em junho e julho são os mais críticos, com volumes de chuva inferiores a 40 mm.
O estado do Mato Grosso, maior produtor da cultura do milho segunda safra, já vem sofrendo com a estiagem desde abril.
Algumas localidades estão com mais de 25 dias sem chuvas (veja tabela abaixo), o que pode impactar no desenvolvimento da cultura do milho segunda safra e, consequentemente, causar possíveis quebras na produtividade.
A previsão climática do Inmet indica chuvas dentro da média climatológica em grande parte do estado nos meses de maio, junho e julho, com acumulados previstos entre 40mm e 100 mm, enquanto para o norte do estado, as chuvas podem ficar ligeiramente acima da média.
O agrometeorologista Cleverson Freitas explica que, como a falta de chuva pode prejudicar o desenvolvimento do milho, as altas temperaturas, acima de 35°C, podem também impactar severamente a fenologia e consequentemente a produtividade.
“A temperatura prevista para o mesmo trimestre, poderá ficar dentro e ligeiramente acima da média, principalmente no mês de julho. Normalmente, os maiores acumulados de chuva na região ocorrem a partir do mês de setembro, entretanto devemos estar atentos às atualizações dos boletins agroclimáticos mensais emitidos pelo Inmet”, afirma.
O instituto ressalta a importância de o produtor considerar as previsões meteorológicas para diminuir os riscos e ter maior produção e lucro na plantação.
Fonte: Ascom Inmet