A delegação da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a direção-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reuniram-se nesta quarta-feira (8) para tratar dos avanços obtidos pelo Brasil no tema.
Na oportunidade, o delegado do Brasil junto à OIE, Geraldo Marcos de Moraes, apresentou a evolução do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância Para Febre Aftosa (PE PNEFA), detalhando as expectativas do Brasil em ampliar a área livre de febre aftosa sem vacinação.
Também foi debatido com a OIE a necessidade de maior alinhamento dos países-membros às diretrizes da OIE no que se refere ao estabelecimento de requisitos para importação.
O Secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, relatou as restrições enfrentadas nas exportações brasileiras de carne bovina após as notificações de casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca.
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O entendimento do Brasil é que, de forma geral, os desdobramentos decorrentes dos dois casos atípicos notificados demonstram falta de alinhamento às diretrizes da organização, já que indicam ausência de risco à saúde animal e saúde pública.
A colaboração do Brasil junto à OIE em temas como prevenção à Peste Suína Africana na América do Sul e implantação do Observatório da OIE sobre o nível de implementação de suas diretrizes pelos países-membros também foram dois temas da reunião, para os quais foram previstas ações conjuntas no futuro.
Participaram ainda da reunião pelo Mapa: o secretário adjunto da SDA, Márcio Rezende, e o coordenador-geral de Sanidade Animal, Jorge Caetano.
Pela OIE, estavam presentes a diretora-geral, Monique Eloit, e representantes dos departamentos técnicos.