A Marfrig acaba de concluir uma etapa importante dentro do programa Marfrig Verde+. Um projeto iniciado no município de Tangará da Serra, no Mato Grosso, foi feito para ampliar a visibilidade da cadeia de fornecimento de bovinos e estabelecer um monitoramento mais eficiente de regiões de desmatamento e outros riscos, como demarcação de terras indígenas, irregularidades trabalhistas, queimadas e demais riscos.
Foram avaliados produtores diretos e indiretos, totalizando mais de meio milhão de cabeças de gado. O projeto utiliza as Boas Práticas do Grupo de Trabalho de Fornecedores Indiretos (BP – GTFI) para monitoramento de fornecedores indiretos.
Coordenado pela National Wildlife Federation (NWF) e a Amigos da Terra (AdT), o grupo é o principal fórum de discussão sobre o monitoramento de fornecedores indiretos na cadeia de suprimento da carne bovina no Brasil e reúne diversos atores da cadeia para discutir soluções de rastreabilidade, monitoramento e transparência com foco no controle do desmatamento.
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O levantamento dos dados é feito com suporte da ferramenta Visipec, que viabiliza a implementação das Boas Práticas e funciona como uma ferramenta “add-on”, complementar aos sistemas que as empresas já usam no monitoramento da cadeia de valor.
A partir do cruzamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Guia de Trânsito Animal (GTA), o Visipec disponibiliza dados adicionais sobre as propriedades de fornecimento indireto nível 1 na cadeia de suprimentos dos frigoríficos, preenchendo lacunas e aprimorando os sistemas de rastreabilidade existentes.
O projeto faz parte do Plano Marfrig Verde+, que visa a garantir que 100% da cadeia de produção da companhia seja sustentável, rastreada e livre de desmatamento até 2030.
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Criado em parceria com a Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH), o plano foi elaborado sob o princípio do estreitamento da conexão da companhia com os produtores, aplicando a abordagem produção – conservação – inclusão, a partir de três pilares: desenvolvimento de mecanismos financeiros, assistência técnica e tecnologias de monitoramento e rastreabilidade.
“O projeto em Tangará é a conclusão de mais uma etapa do Plano Marfrig Verde+, com apoio da NWF e da AdT e uso das Boas Práticas – GTFI e do Visipec na identificação de riscos que envolvem a nossa cadeia no bioma Amazônia”, comenta Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e comunicação da Marfrig.
“O aprimoramento da rastreabilidade oferece grandes oportunidades comerciais e de sustentabilidade para os frigoríficos brasileiros e toda a cadeia de valor”, diz Francisco Beduschi, NWF Lead no Brasil. “A Marfrig sempre foi e continua sendo um ator ativo dentro do GTFI e no seu trabalho individual para endereçar as questões em torno do monitoramento socioambiental da sua cadeia de fornecimento, e a NWF está feliz por poder colaborar neste trabalho com os fornecedores indiretos.”
Avanços consistentes – A Marfrig fechou 2020 com 100% da sua cadeia de produtores diretos mapeados e 62% dos indiretos no bioma Amazônia mapeados — a meta é ter 100% rastreado de diretos e indiretos até 2025.
O sistema de geomonitoramento também está sendo atualizado para o bioma Cerrado, que teve 100% da sua cadeia de diretos mapeada e 47% da cadeia de indiretos monitorada ano passado, sendo que o prazo para a região terminará em 2030.
Desde julho de 2020, a Marfrig tem atuado junto aos demais parceiros estratégicos para desenvolver as ações e ferramentas necessárias para a implementação do Plano Marfrig Verde+.
Na frente de mecanismos financeiros, em fevereiro de 2021 a companhia celebrou contrato com o Fundo & Green, no valor de 30 milhões de dólares, que serão empregados para acelerar as frentes do Verde+, sobretudo as que envolvem conservação de áreas florestais.
Outro pilar importante do programa é a Rede de Assistência Técnica. Foi desenvolvido um novo protocolo de acompanhamento do Marfrig Club, presente em todas as 12 unidades da companhia no Brasil, em que os parceiros têm suporte especializado e com as ferramentas necessárias para melhorar o seu negócio.
Ainda nesta frente, a Marfrig apoia o Programa Sustentável de Bezerros, no Vale do Juruena, no Mato Grosso, junto a 157 produtores da região. O programa possui liderança e coordenação da IDH e, desde o início em 2018, contou com o apoio e patrocínio da Fundação Carrefour e da Fazenda São Marcelo.
No Sistema de Monitoramento de Fornecedores Indiretos, terceiro pilar estratégico do Plano Verde+, os avanços ficaram por conta da implementação da blockchain, escolhida para dar mais visibilidade e segurança ao sistema como um todo.
A Marfrig estabeleceu parceria para uso da Plataforma Conecta, baseada em tecnologia blockchain e desenvolvida pela Safe Trace, CPQD, com apoio das ONGs TNC, que vai armazenar todas as informações de rastreabilidade ao longo da cadeia de abastecimento.
Fonte: Ascom Marfrig
